Corpo - Contato Improvisação - Artes do corpo - Videodança.

sexta-feira, dezembro 26, 2008

videoinstalação miradas - Maruzia Dultra

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE MARUZIA DULTRA_FACULDADE DE COMUNICAÇÃO DA UFBA _A VIGILÂNCIA PERENE NA SOCIEDADE DAS VISIBILIDADES_



http://www.videoinstalacaomiradas.blogspot.com/

Dança no Quadrado - Deborah Rocha

Dança do Créu, Kizomba e Kuduro. O que esses nomes têm a ver com a dança? Para quem nunca ouviu falar em coisas como essas, é bom estar prevenido. Quando se digita a palavra “danca” no Youtube - assim mesmo, sem cedilha - são esses os vídeos que aparecem em primeiro lugar na página. Detalhe: estão listados por ordem de relevância. São 480 mil internautas interessados no movimento de báscula extremamente erotisado de bonitonas comandadas por uma espécie de cafetão do Créu. Outros 570 mil acompanhando o passo a passo da Kizomba, fusão do Semba e do Zouk, e mais 229 mil conectados na desenvoltura do Kuduro, gênero de dança africana disseminada pelos subúrbios de Angola e Portugal. Isso sem falar na Dança do Quadrado - com impressionantes 10.740 milhões de acessos - e na evolução da dança contada por um maluco performático. “O melhor que há na dança. Muito divertido!”, diz o post de Musta00.

É tudo uma questão de filtro. Alguma experiência com mecanismos de busca também é bom. Ajuda a encontrar o conteúdo desejado na comunidade virtual - o que nos últimos anos vem sendo rapidamente aprimorado pelos internautas da geração 2.0 Web. Uma palavra a mais faz uma grande diferença. “Danca contemporânea” na busca e o resultado ganha um novo corpo. O primeiro dos 20 vídeos da lista é um duo de quatro minutos com uma música simpática de fundo e quase 15 mil views. “Adoro. Muito bom. E a música encaixa muito bem. Parabéns”, diz londoncupcake em seu post de cinco meses atrás. SinNanna vai mais fundo: “Intenso. Um homem sendo assombrado pelo fantasma de sua amante, muito bem feito”. Outro internauta quer saber mais sobre o trabalho e é a própria Stela - uma gaúcha -, quem responde. “Obrigada! Veja mais no meu canal: www.yotube.com/user/stelamenezes“.

Praticamente um “The best of”. A frase descreve o vídeo postado por oba3011 em fevereiro de 2007. Um casal de amigos parece querer satirizar os movimentos da dança contemporânea no meio de uma sala de computador. “Eu odeio contemporâneo”, diz o menino às gargalhadas. Categoria: comédia. Avaliação: nenhuma estrela. Na mesma lista está um teaser do espetáculo Filme, da Staccato Dança Contemporânea. A edição inclui uma série de duos e trios interpretados por seis bailarinos. A câmera soma-se ao conjunto e capta ângulos que não se poderia ver da platéia - de cima, dos lados e em closes. Os 6.694 internautas deram quatro estrelas e meia para o vídeo. Bom resultado. Melhor que o do Grupo de Dança Adriana Alcântara com quatro estrelas e 1.216 views. O vídeo mostra quatro minutos da coreografia Nosso tempo, de Ivonice Satie. Nenhum comentário.

Para ir mais além é bom saber comandar as rédeas desse universo antropofágico. Incluindo o freio. Um vídeo leva a outro que leva a mais 20. “É preciso ter um certo controle porque o YouTube é meio terra de ninguém. 80% é lixo total”, diz Sandro Borelli, diretor da Cia. Borelli de Dança. “Você pode ser filmado na praia e cair no YouTube. É uma invasão de privacidade”, comenta o bailarino e coreógrafo paulista. Três vídeos do grupo estão disponíveis na comunidade audiovisual. Ao som da banda inglesa Joy Division, o produtor Dudu Oliveira faz uma edição de fotos de A Metamorfose, O Processo e Carta ao Pai, trilogia de espetáculos inspirados na obra de Franz Kafka. O vídeo foi visto 1.638 vezes e não tem nenhuma estrela. Nos palcos onde a trilogia foi apresentada em São Paulo, os aplausos eram calorosos.

Da companhia, há ainda Artista da fome , com 309 views e cinco estrelas, e Carne Santa , com 1.179 e nenhuma estrela. O vídeomaker da companhia, Osmar Zampieri, é quem posta os vídeos com o consentimento de Sandro. “Se fizer de um jeito para divulgar o trabalho é muito bom”, diz o diretor. Ele acredita que quem acessa são profissionais da área da dança e do teatro. “O mesmo pessoal que viu o espetáculo procura no YouTube para conhecer mais. É uma possibilidade legal para a arte”. Sandro não usa muito a ferramenta, mas prepara um espetáculo para 2009 baseado na vida e obra política de Che Guevara e diz ter encontrado muito material de pesquisa. “Para fazer Carne Santa, baseado no discurso dos anos 70 e 80, o YouTube também ajudou bastante”.

Novos criadores, como os que formam o Coletivo de Artistas Intermitentes Abismo de Sonhos, de São Paulo, apostam muitas fichas na idéia do YouTube. A proposta não é produzir filmes longos, mas algo que em poucos minutos atraia a atenção do internauta. A opinião é de Edson Calheiros, um dos artistas pesquisadores do grupo. Memorial do quarto Escuro, apresentado em São Paulo na Mostra (in) dependente de dança?, é o único vídeo do grupo no YouTube. Para Edson, a comunidade cria uma nova forma de levar a dança para as pessoas. “Antigamente ficava tudo muito restrito ao espetáculo”, engaja-se.

Mesmo assim, Edson não tem ilusões. Acredita que são poucas as pessoas que se animam a ponto de ir até o teatro. “O YouTube não supre a experiência de ver o espetáculo”, ressalta o artista. No futuro próximo o grupo pretende se enveredar ainda mais no mundo audiovisual. “Queremos fazer vídeo-dança para valorizar outra interface de experiência. Como ampliação do nosso campo de trabalho e não como substituição”. Edson promete postar em breve o novo trabalho do coletivo, Our love is like the flowers, the rain, the sea and the hours, apresentado na Mostra (in) dependente, em julho desse ano.

Rodrigo Pinkovai é formado em publicidade e há 15 anos produz casamentos e aniversários infantis. Nas horas vagas é vídeomaker. Foi ele quem postou o vídeo do Coletivo de Artistas Intermitentes. “Eu mesmo quis dar uma cara de cinema”, diz ele. “A gravação era muito ‘xoxa’, tudo em plano aberto, sem efeito, sem cortes”. De fato, Rodrigo ensaia a criação de um novo olhar com a edição que faz. Dá vida não só à dança, mas à câmera também. “A minha intenção sempre foi levar as pessoas para o espetáculo. O vídeo é secundário. Escutar a respiração do Edson é muito melhor”, completa. O publicitário só reclama de uma coisa: o orçamento. “O pessoal não separa nem R$ 1 para fazer a divulgação do trabalho e aí não tem como pagar o vídeomaker, por exemplo. Essa é uma das coisas que eu queria mudar no pessoal de teatro”, diz Rodrigo.

“Tenho certeza de que a câmera pode contribuir para a dança. É uma via completamente nova”. Quem comenta agora é um outro Rodrigo, o Pederneiras. O coreógrafo dispensa apresentações. Nos palcos e no YouTube. Os vídeos da companhia que dirige - o Grupo Corpo - ocupam mais de duas páginas na comunidade virtual. Bach, de 1996, tem 60.687 acessos. Parabelo, de 1997, mais de 31 mil. O Corpo, de 2000, outros 23 mil. “Impressionante. Assisti a um espetáculo deles há anos, mas não anotei o nome do grupo. Agora me deparo com eles novamente no YouTube e enfim descubro o seu nome”, diz o post de weisskrokus. “Perfeito, perfeito, perfeito!”, comenta luRallo.

Mas apesar de todo o frenesi, Rodrigo não está muito conectado no que acontece na rede virtual. “Não temos a menor idéia de quem coloca esses vídeos no YouTube. Eu não assisto, mas sei que eles existem porque as pessoas comentam e minha mulher me fala”. A companhia mineira comercializa os vídeos que eles próprios gravam. Em teatro fechado e tudo. O câmera é dirigido para fazer as movimentação e cortes certos. E não são câmeras especializados, fazem futebol e shows. Rodrigo diz que a ferramenta pode ser uma faca de dois gumes. “Ao mesmo tempo que estimula a pirataria, é uma via de divulgação muito forte. Não sei qual lado pesa mais”. O coreógrafo diz não usar a comunidade nem para pesquisa. “Não sou um homem de máquinas. Na verdade, tenho uma certa aversão a elas”.

Mesmo aos menos integrados às novas tecnologias será difícil ignorar as mudanças provocadas pelo maior endereço eletrônico de vídeos do mundo. A dança é uma arte que pode ser qualificada de transitória, em estado de constante modificação. Entretanto, vista sob uma outra ótica, ela é capaz de durar. Na memória do intérprete e na do espectador. E se prolonga por vezes por meio de uma notação, de uma resenha, um filme ou um vídeo. Seja qual for o meio de representação, a dança é capaz de exercer uma influência no comportamento de seus integrantes. Mesmo que eles ganhem novas denominações. Vídeoartistas, vídeomakers ou internautas.

http://idanca.net/lang/pt-br/2008/11/02/danca-no-quadrado-dance-in-the-square/

Experiments in Art and Technology (E.A.T): Nine Evenings



Robert Rauschenberg John Cage Deborah Hayes David Tudor Robert Whitman Oyvind Fhalstrom
Robert Rauschenberg --Theater-Festival, Armory Hall, New York: In the 1960s, what would later lead to the founding of the organization Experiments in Art and Technology, was first put into practice on a large scale by ten New York artists as a unique festival for electronic as well as interactive performances and demonstrations. The idea of collaborating with technicians, not only initiated by Robert Rauschenberg and Billy Klüver but also organized and largely promoted by them, lead to the performances suggested by the festival title: Nine Evenings with performances by John Cage, Lucinda Childs, Merce Cunningham, Öyvind Fahlström, Alex Hay, Deborah Hay, Steve Paxton, Robert Rauschenberg, David Tudor, and Robert Whitman. Billy Klüver was again the driving force. The main technical element of the performances was the electronic modulation system TEEM, composed of portable, electronic units which functioned without cables by remote control. Cage used this system to activate and deactivate loud speakers that consistently reacted to movement by way of photo-cells. For not always being technically and artistically successful, these performances exhausted for the first time the full range of the live-aspect of electronics, taking advantage of its artistic potential in all of its diversity. Seen in that light, the «9 Evenings» rank among the milestones of media art, even though today only a few filmed documents bear witness to the event.
Open Score
Film Screening with an
Introduction by Julie Martin

Thursday, July 12, 2007
Reception: 5 p.m. -- 6 p.m.
Film Screening: 6 p.m. -- 7:30 p.m.
National Academy of Sciences
2100 C St NW, Washington, DC
Auditorium

Free! Photo ID Required.


In 1966, 10 New York artists worked with 30 engineers and scientists from the Bell Laboratories to create a series of groundbreaking performances that incorporated new technology. They used video projection, wireless sound transmission, and Doppler sonar -- technologies that are commonplace today but that had never been seen in the art of the 1960s. This performance series, titled "9 Evenings: Theater & Engineering," was organized by Robert Rauschenberg and Billy Klüver, then a research scientist at Bell Labs in Murray Hill, N.J. The series led to the creation of the foundation Experiments in Art and Technology (E.A.T.), whose mission was to promote collaborations between artists, engineers, and scientists.

E.A.T. has begun to produce a series of films documenting each artist's performance at the "9 Evenings," and this film on Robert Rauschenberg's "Open Score" is the first to be released, providing important documentation of Rauschenberg's work and these innovative collaborations. Julie Martin, producer of the "9 Evenings" DVD series, will discuss the films as well as the 1966 event that was the first large-scale collaboration between artists, engineers, and scientists.

"Open Score" began with a tennis game at the 69th Regiment Armory in New York City on Oct. 14, 1966. Bill Kaminski of Bell Labs designed a miniature FM transmitter that fit in the handle of the tennis racket, and a contact microphone was attached to the handle with the antenna wound around the frame of the head. Each time Frank Stella (a prominent American painter) and his tennis partner Mimi Kanarek hit the ball, the vibrations of the racquet strings were transmitted to the speakers around the Armory, and a loud "bong" was heard. At each bong, one of the 48 lights illuminating the arena went out, and the game ended when the Armory was in complete darkness. Five hundred people descended onto the tennis court in the dark, and their images were recorded using infrared light and infrared television cameras and projected onto three large screens suspended in front of the audience. In the third part of the film, Simone Forti sang an Italian folk song as Rauschenberg picked her up and put her down at several places on the Armory floor.

CONTACT IN RIO 2ª Edição ( 2 0 0 9 )




Festival Internacional de Contato Improvisação da Cidade do Rio de Janeiro
••• de 12 a 18 de JANEIRO de 2009 •••

Oficinas, aulas, "Contact Jams", Performances, vídeos, debates.
PROFESSORES NACIONAIS E INTERNACIONAIS!

:::PROFESSORES CONVIDADOS • GUEST TEACHERS:::
.

:::INSCRIÇÕES•REGISTRATION::: http://contactinrio.multiply.com/

Steve Paxton: MATERIAL FOR THE SPINE



In 1986, dancer Steve Paxton began examining the spine he had observed in the practice of Contact Improvisation, a duet movement form he had instigated in 1972, in which the torsos of the dancers are especially interactive. This 4 hour DVD-ROM immerses us in this artists world for the first time, to experience the logic and invention at the core of Material for the Spine. During four collaborative years with Paxton, these original audiovisual essays, motion capture sequences, and extracts from lectures, classes, and performances have been realized to present an overview, the details of the technique, and the exercises and forms that constitute it.
MORE INFO / ORDER ON LINE: www.contredanse.org





"is a system. It attempts to examine the spine of Contact Improvisation. I began it in 1986, in NYC for a workshop at Movement Research. I was interested in alloying a technical approach to the improvisational results which had appeared in the bodies of Contact Improvisers. In allied martial arts, such as Aikido or Tai Chi Chuan, there is an attempt to make the central mass and thus the spine elusive. In Contact Improvisation the spine is given to one's partner. However baring injury, the spine and some of its musculature work almost invisibly. Via exercise, ideokinetic imagery, and specific examples I wanted to bring to consciousness the subtle sensation, the moments when usage reveals operations of the skeleton, the muscular connections available between pelvis and fingertips, the soft energetic support of leverage which I take to be chi or ki..... It is all to bring movement to consciousness"

segunda-feira, dezembro 01, 2008

CATA-AÇÃO no Porto da Barra

Mesmo com tempo ruim em Salvador, tivemos a CATA-AÇÃO no Porto da Barra. Doze pessoas participaram da ação. Foi uma ótima primeira intervenção e no domingo que vem tem mais!

Convidamos todos para dia 07/12, domingo para participar conosco desta intervenção urbana no Porto da Barra, 15h.

Abraços,
Drica.

terça-feira, novembro 25, 2008

segunda-feira, novembro 24, 2008

COLETIVO LAMIA NO PROJETO CATA-AÇÃO, DOMINGO, 30//11, 15h, PORTO DA BARRA

O coletivo LAMIA está participando e convida todos os interessados a se juntar na ação artística/intervencionista que se dará no Porto da Barra, dia 30/11, domingo, às 15h.

O Projeto CATA-AÇÃO foi idealizado e organizado por um grupo de amigos/artistas preocupados com a poluição e lixo produzidos nas praias e ruas de Salvador.
























CATA-AÇÃO
Ação Intervencionista propõe catação coletiva de lixo na praia do Porto da Barra, no próximo domingo dia 30/11, às 16hs.
A intervenção questiona a responsabilidade sobre o lixo que cada um produz no ambiente coletivo, chamando atenção do público que freqüenta a praia para a quantidade de lixo que é produzida e ignorada todos os dias em Salvador. Esta é uma proposta artística PACÍFICA que engloba as esferas ambiental, educacional, social, política e cultural.
A concentração está marcada para as 15:00, no crucifixo, ao lado direito de quem está olhando para o mar. Compareçam usando roupas brancas.
Explicando a cata-ação:
Serão formadas duas linhas humanas; a primeira composta pelas pessoas que irão coletar os resíduos, na linha d´agua, e a outra, na parte de trás, junto ao paredão da balaustrada, onde estarão os demais participantes aguardando os resíduos coletados.
O sentido da catação partirá da água para o paredão, quando soar o apito de largada, percorrendo uma trajetória direta até as pessoas que estarão com os sacos para o recebimento do material coletado.
O entendimento é de que os “catadores” realizem suas ações de forma silenciosa, pacífica e objetiva. Importante ressaltar que a interação com o público deve acontecer por meio de uma atitude serena, sem agressividade e concentrada na catação.
A intervenção possui um caráter artístico, provocativo, sem fins lucrativos, e todos os materiais recicláveis coletados serão doados para cooperativas de catadores parceiras.
Até lá.

contamos com sua presença e participação!

GRUPOS E COLETIVOS INTERESSADOS PODE DEIXAR COMENTÁRIO NESSA POSTAGEM COLOCANDO SEU ENDEREÇO ELETRÔNICO(E-MAIL) OU ENTRAR EM CONTATO COM: sotao73@gmail.com
Valeu galera, a performance lama foi uma delícia!

beijocas,
drica.

sexta-feira, novembro 21, 2008

performance lama no domingo, dia 23/11/08, 14:30h, no lado esquerdo da Praia do Buracão/Rio vermelho.



















Olá galera, olha, tá confirmadíssima a performance lama no domingo, dia 23/11/08, 14:30h, no lado esquerdo da Praia do Buracão/Rio vermelho.

O coletivo LAMIA está convidando todos que queiram fazer essa experimentação de dança com lama conosco.

Lembrando de levar 1kg de argila de qualquer cor( branca, verde, vermelha), pois precisamos dessa contribuição da galera, ok?


A argila em pó é vendida em casas de produtos naturais com custo de aproximadamente 3 reais( lojas: grão de arroz, mundo verde, outros...).


Traje: a última performance lama no buracão muita gente foi com trajes neutros, isso é bem legal... sutiã, top, camiseta e calcinha bege e sunga ou cueca bege!

Importante: toda performance será documentada em video e fotos e os participantes estão de antemão autorizando o uso das suas imagens para futura edição de um vídeo e divulgação das fotos.

Podem convidar pessoas interessadas em se lamear!


Para entender a performance lama:

PERFORMANCE LAMA: O JARDIM DAS DELÍCIAS TERRENAS é um projeto de video-performance e intervenção urbana utilizando a exploração de texturas através da Dança Contato Improvisação com intermédio da argila (lama/ barro).

A proposta de intervenção desta Performance se dá em locais não convencionais de apresentação de dança, como em praças, na rua, na praia, no jardim, em frente aos bancos, festas, outros... intervindo no local através de um momento inicial ritual, onde vamos de encontro ao ritmo imposto pelas cidades provocando um mistura de sensações: ora religioso, ora libertador, belo e sensual, ora agonizante, repugnante, nojento, sujo...


abraços de lama,

drica.

http://sotao73.blogspot.com

VOARTE - DANÇA SEM SOMBRA 08 Mostra Internacional de Vídeo-Dança/PORTUGAL

Dança Sem Sombra
volta a marcar presença e diferença no Teatro São Luiz

Nos dias 24 e 25 de Novembro, no São Luiz Teatro MunicipalJardim de Inverno, a Associação Vo’Arte leva aos amantes do vídeo e da dança 28 trabalhos videográficos oriundos de vários países, seleccionados entre muitas obras. A programação ficou a cargo do realizador Pedro Sena Nunes.
Este ano, contamos com a participação de vários realizadores e várias companhias internacionais de renome, entre elas a Cie. Philippe Saire da Suíça, S20 – Horoaki Umeda do Japão, Doulgas Rosenberg dos Estados Unidos, Virpi Pakinen da Suécia, Cie. Mossoux Bonté da Bélgica e Associazione ARTU da Itália.
Outros países representados são: Bélgica, Itália, Suíça, Suécia, Estados Unidos, Espanha, Brasil, Japão, Inglaterra, França e Portugal.

O panorama nacional reflecte-se nas obras de nove artistas portugueses, entre os quais Isabel Costa e Sónia Armengol, Fabiola Montiel, Nicola Dias, Helena Figueiredo, Cláudia Batalhão, Bárbara Simões da Hora, João Galante, Sérgio Cruz, Eva Ângelo e Valdjiu.
Existe uma distinção dos melhores vídeos da Mostra através do voto do público. Estas distinções serão apresentadas no blog da Mostra.
As sessões iniciam-se às 21h e têm entrada livre (mediante a lotação da sala).
Desde já convidamos a estar presente na Mostra e poderem usufruir dessa invulgar forma de expressão artística.
A Mostra Dança Sem Sombra - ambiciona transformar-se no maior panorama internacional da produção em vídeo e cinema no que diz respeito à sua ligação à dança e às artes performativas.

Programação

DIA 24nov
1 M de Mafra Virpi Pahkinen SWE . 12'
2 Of the Heart Douglas Rosenberg EUA . 6'
3 A quoi je tiens Camille Garbarini FRA . 4'
4 …H2…Só Fabiola Montiel, Nicola Dias PT . 4'
5 Expressive Processing Helena Figueiredo PT . 3'34
6 Aprop Aitor Echeverría ESP . 6'20
7 Moebius Claudia Kappenberg UK . 7'40
8 The Flood Marisa C. Hayes FRA . 11'
9 Carlota João Galante PT . 3'38
10 Oscar Harper Piver EUA . 2'47
11 Travessias Rasgadas Carolina Natal e Marcos Luporini BRA . 11'
12 Cartographie 7 - Le bassin Cie. Philippe Saire CHE . 9'
13 Partes Cláudia Batalhão PT . 9'30
14 Outside Sérgio Cruz PT . 15'
15 Ono Zone Valdjiu PT . 15'

DIA 25nov
1 Fertilize Senne Dehandschutter BEL . 8'
2 Beatrice Al Mercato Marzio Mirabella, Aline Nari e Davide Frangioni ITA . 13'40
3 In_Pressões Sobre Azulejos Verônica de Moraes Sampaio BRA . 5'
4 Informe Unformed Eva Ângelo PT . 23'
5 Cartographie 9 - La Boule d’Or Cie. Philippe Saire, Bruno Deville CHE . 12'
6 Leveza Isabel Costa e Sónia Armengol PT . 5'
7 Multiple Body, a continent of skin Polly Hudson e Zena Watt UK . 5'40
8 Urtica Cie. Mossoux-Bonté, Patrick Bonté BEL . 14'
9 Cravo: Memoria de ourizo Glória Matamala ESP . 6'
10 iD Bárbara Simões da Hora PT . 8'
11 Kabukimenco Kathy Rose EUA . 3'
12 Montevideoaki Hiroaki Umeda JPN . 5'

segunda-feira, novembro 17, 2008

PERFORMANCE LAMA: DOMINGO, DIA 23/11, 15:30h, NA PRAIA DO BURACÃO- SALVADOR.

Olá galera, estamos programando uma performance lama para domingo na praia do buracão!

A performance Lama: O JARDIM DAS DELÍCIAS TERRENAS além de momento performance é também momento de exploração de texturas na dança, momento de pesquisa de expressão corporal. Além de performático, dançar com argila no corpo é no mínimo terapêutico... dançar sozinho, a dois, a três, em grupo é uma delícia com lama...

Essa proposta é para ser documentada em vídeo para futura edição de video-dança/arte
.

O convite se estende aos convidados desta lista, e aos amigos dos convidados, com ou sem experiência em dança, pois estamos valorizando o IMPROVISO e EXPRESSÃO CORPORAL e a prática da DANÇA CONTATO IMPROVISAÇÃO com lama.

É importante também dizer que todos os participantes do video-performance já estão autorizando o uso de suas imagens, para futura edição de um video e posterior exibição através do blog sotão73 e em festivais de video-arte.

É IMPRESCINDÍVEL QUE TODOS OS PARTICIPANTES LEVEM 1KG DE ARGILA EM PÓ.
VOCÊ ENCONTRA A ARGILA EM PÓ EM CASAS DE PRODUTOS NATURAIS: GRÃO DE ARROZ, MUNDO VERDE, FLORA, ETC...
O PREÇO DA ARGILA FICA EM TORNO DE R$3,00.

Então vamos nos lamear DOMINGO, DIA 23/11, 15:30h, NA PRAIA DO BURACÃO NO RIO VERMELHO, NO LADO ESQUERDO DA PRAIA.

VAI SER LINDO!!!


Abraços de lama e até domingo,

Drica.

segunda-feira, novembro 10, 2008

FESTIVAL 5 MINUTOS 2008 - MOSTRA COMPETITIVA





10 a 15 de novembro 2008.

Na mostra competitiva do festival cinco minutos vários amigos estão participando:

Verônica de Moraes com o vídeo In-pressões sobre Azulejos, onde fiz a edição desse vídeo, trilha sonora de Som do Roque e Imagens de seu companheiro Alessandro Luppi. Produção em coletivo, coletivo LAMIA.

Esse vídeo foi selecionado nos Festivais: FRAME/08- Portugal, VIDEOFRANTERAS/08 - Espanha, DANÇA SEM SOMBRA/08 - Portugal e Festival Imagem em Cinco Minutos/08 - Salvador.

Gabriel Teixeira, que fez as imagens do video Contrapontos, competindo com os vídeos Violentamente Pacífico e Brucutu, este último participei filmando junto com gabriel e paulinha. Uma experiência muito louca essa filmagem, muita tensão e nevosismo eu fiquei! Mas foi massa!

Walace Nogueira, com o vídeo Urbanesas, onde participei como performer junto com patrícia e juliana. Experiência muito linda, forte e profunda... sermos almas das árvores cortadas no Porto da Barra...

e Marília Hugues, George Neri, Tiago/Miliane, Sandra de Berduccy, todos participando do Festival!

E no Panorama Nacional do Festival 5 minutos o videodança CONTRAPONTOS, mas tive que desmenbrá-lo, mostrando as três partes separadamente como está no blog contrapontosvideodanca.blogspot.com .

confira a programação e vamos ver!!!
beijocas, drica.

Desvelar(contrapontos) é o oitavo filme da mostra no programa 5, quarta, 12/11 - 15h

Encontros(contrapontos), é o quarto filme da mostra, programa 6, quarta, 12/11 - 16h

Morada(contrapontos), é o segundo filme da mostra, programa 9, quinta, 13/11- 16h

Boa sorte e Boas futuras produções pra nós todos.


beijocas,

drica

Sala Walter da Silveira e Sala Alexandre Robatto

Nesta XII edição do festival , foram selecionados 50 vídeos, que estarão concorrendo a R$ 30 mil em prêmios.

Programa 1 | Porta - Retratos | 1h02’11’’
11.11, ter - 20h | 12.11, qua - 17h | 15.11, sab - 14h

Programa 2 | Lanterna Mágica | 1h02’54’’
12.11, qua - 20h | 13.11, qui - 17h | 15.11, sab - 15h

Programa 3 | Estado das Coisas | 51’30’’
13.11, qui - 20h | 14.11, sex - 17h | 15.11, sab - 16h

Programa 4 | Cartografias | 53’14’’
14.11, sex - 20h | 15.11, sab - 13h | 15.11, sab - 17h

http://www.dimas.ba.gov.br/5min2008/programa/most_compet.html

segunda-feira, novembro 03, 2008

FRAME 2008 - PROGRAMAÇÃO

FÁ B R IC A DE MOV IM E N T OS


PROGRAMAÇÃO NOVEMBRO/DEZEMBRO

FÁBRICA DE MOVIMENTOS



FRAME 2008

Festival Internacional de Vídeo-dança – 7ª Edição
10 a 16 de Novembro.2008

Para esta Edição, iremos apresentar os vídeos seleccionados em forma de instalação, proporcionando uma maior
oportunidade do público apreciar os trabalhos. O FRAME trabalhará em co-apresentação com o projecto
HIGHTECHNOMOVEMENT, ligado à Performance e Novas Tecnologias; partilhando e enriquecendo uma
programação que se pretende variada.

Programação
Projecções
De 10 a 14.Novembro.2008

Portal, de John Bush
FEUP/Biblioteca

Dia 10.Novembro.08 – Programa 1
Dia 11.Novembro.08 – Programa 2
Dia 12.Novembro.08 - Programa 3
Dia 13.Novembro.08 – Cinedans
Dia 14.Novembro.08 – Circuito de Vídeo-Dança do Mercosul


FEEDback body, de Sandra Santos

ESAP / Galeria Central

Dia 10.Novembro.08 – Programa 2
Dia 11.Novembro.08 – Programa 3
Dia 12.Novembro.08 – Cinedans
Dia 13.Novembro.08 – Circuito de Vídeo-Dança do Mercosul
Dia 14.Novembro.08 – Programa 1


Kabukimenco, de Kathy Rose

Dias 14 e 15.Novembro.08
Espaço Contagiarte

Dia 14.Novembro.08 – Programa 1
Dia 1.5.Novembro.08 – Programa 2

13.Novembro.2008
Palestra

ANTIBODIES of surveillance and control_MICRODANCES de Jaime de Val (ESP)

- ESAP – Escola Superior Artística do Porto – 15H
15 e 16.Novembro.2008
Workshop

(6th) Nomad Workshop of the Technologies of the Body
PANGENDER TECHNOPOLITICS – orientado por Jaime de Val

Beyond the performative: Critical approaches to the body, art and technology.

- FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto – das 10 às 13H e das 14 às 17H

Informações úteis


ESAP – Escola Superior Artística do Porto - Largo S. Domingos , 80 - 4050-545 - Porto

T. 22 339 21 30 F. 22 339 21 39
Escola das Artes/Universidade Católica -Rua Diogo Botelho, 1327 - 4169 – 005 - Porto

T. 226 196 200 F. 226 196 291
Espaço Contagiarte - Rua Alvares Cabral, 372 (próximo Praça da República / junto à Sede do Salgueiros) - Porto

T. 222 000 682 -e-mail: contagiarte@contagiarte.pt
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto -Rua Dr. Roberto Frias, s/n - 4200-465 - Porto

T. 225 081 400 F. 225 081 440
FRAME – Festival Internacional de Vídeo-Dança – 7ª Edição

2008

Programação e Produção

Alberto Magno

Assistente de Produção

Elena Castro

Apoios

Ministério da Cultura
Direcção Geral das Artes

Colaboração

Faculdade de Engenharia / Universidade do Porto
Universidade Católica / Escola das Artes
ESAP – Escola Superior Artística do Porto
Circuito de Vídeo-Dança do Mercosul
Festival Dança em Foco
Festival de Vídeo-Danza de Buenos Aires
FIVU – Festival Internacional de Vídeo-Dança do Uruguai


HIGHTECHNOMOVEMENT – 1º

Performance e Novas Tecnologias

12 a 22.Novembro.2008

Anticuerpos/Antibodies – Jaime de Val (ESP)
Cada vez mais as áreas artísticas se interpenetram dando origem a novas abordagens e possibilidades de criação.
Os artistas empenham-se em processos de pesquisa que ultrapassam a mera questão da interpretação ou da
actuação; sendo muitas vezes a exploração de novos médias o leitmotiv das suas pesquisas. Neste “processo de
pesquisa”, muitas experiências se cruzam, num ambiente virtual de inúmeras possibilidades: o uso de sensores de
captação para “medir o pulso” a cada órgão do corpo; a captação e projecção de imagens, numa perspectiva de
interacção de imagem real e virtual; criação e desenvolvimento de programas específicos que respondem a
estímulos originados a partir do movimento.

Dessas inúmeras possibilidades, interessa tentar ver e perceber, de que forma, as novas tecnologias e a dança (em
particular) se tangenciam, buscando uma interface comum de exploração de mundos (seja virtual, macro ou micro).
Diversas experiências têm sido edificadas a partir de conceitos simples, como o peso do corpo captado através de
sensores colocados no chão, até ambientes mais complexos, onde a captação do movimento é transformada em
uma série de informações que originam “coreografias virtuais”.

Dentro desta perspectiva, este Projecto acaba por ter uma característica de work-in-progress, pois as possibilidades
criativas são inúmeras e diversas nas suas características, e principalmente nos objectivos delineados pelos seus
criadores.

Nesta 1ª Edição do HIGHTECHNOMOVEMENT, a programação é composta por uma palestra sobre dois
criadores/pesquisadores que utilizam a Internet como media de difusão dos seus trabalhos. Uma performanceconferência sobre o uso do corpo e da imagem como meio de manifestação social, e por fim, um espectáculo onde
se cruzam performance e vídeo, numa conjugação de linguagens.

Programação

Dia 12.Novembro.2008
Performance “ANTIBODIES of surveillance and control_MICRODANCES” – de Jaime de Val (Espanha),
seguida de conversa com o artista

- Teatro Aveirense – a partir das 21H30
Dia 13.Novembro.2008

Palestra -ANTIBODIES of surveillance and control_MICRODANCES de Jaime de Val (Espanha)

- ESAP – Escola Superior Artística do Porto – 15H
Dia 14.Novembro.2008 –
Palestra-conferência – Performance e Novas Tecnologias


- Projecto MOL – Bomba Suicida – Filipe Viegas (Portugal)
- Núcleo de Criação – Grupo de Pesquisa Poética Tecnológica na Dança – Ivani Santana (Brasil)
Universidade Católica – 15H

Dias 15 e 16.Novembro.2008

Workshop -Performance e Novas Tecnologias
6th Nomad Workshop of the Technologies of the Body -PANGENDER TECHNOPOLITICS (Beyond the performative:
Critical approaches to the body, art and technology).

Orientado por Jaime de Val (ESP)
10H00 às 18H00
FEUP – Faculdade de Engenharia do Porto/Universidade do Porto
(em co-apresentação com o FRAME – Festival Internacional de Vídeo-Dança 2008)


Dia 22.Novembro
Espectáculo -“Subwoofer” – Sónia Baptista –


- Teatro Helena Sá e Costa - 21H30
Informações úteis

Teatro Aveirense – Rua Belém do Pará, s/n - 3810-066 - Aveiro - T. 234 400 920 F. 234 400 921
E-mail: info@teatroaveirense.pt

ESAP – Escola Superior Artística do Porto - Largo S. Domingos, 80 - 4050-545 - Porto

T. 22 339 21 30 F. 22 339 21 39
Escola das Artes/Universidade Católica -Rua Diogo Botelho 1327 - 4169 – 005 - Porto - T. 226 196 200 F. 226
196 291

Teatro Helena Sá e Costa – Rua da Escola Normal, nº 39 - 4000-054 - Porto - T. 225 189 982/3 F. 225 189 984
Horário de Bilheteira: Só em dias de espectáculos, duas horas antes do início. Informações: anapaula@esmae-ipp.pt

Projecto HIGHTECHNOMOVEMENT

Concepção e Produção

Alberto Magno

Assistência de Produção

Elena Castro

Designer gráfico

Miguel Januário

Co-produção

Teatro Aveirense
(integrado no Ciclo Arte e Novas Tecnologias)


Apoios

Ministério da Cultura
Direcção Geral das Artes (Apoios Pontuais 2008 – Artes Digitais)


Colaboração

ESAP – Escola Superior Artística do Porto
Fundação Instituto Politécnico do Porto / Teatro Helena Sá e Costa
Faculdade de Engenharia / Universidade do Porto
Universidade Católica / Escola das Artes


A formação de novos públicos para as artes, de uma forma geral, é um processo a médio e longo prazo, e de forma
nenhuma linear. Os diversos projectos desenvolvidos nesta área assim o provam.

Formar um público é algo tão abrangente quanto tentar quantificar o seu resultado. Formar um público é agir em
várias vertentes de uma forma concertada, contínua, e perseverante. Exige um trabalho contínuo de execução de
estratégias que para além de trabalhar a sensibilização para uma qualquer área artística, deve prover a fruição das
manifestações artísticas nas suas múltiplas manifestações: espectáculos, debates, publicações, ciclos, mostras,
etc…

Programa

Dia 18.Novembro.08

EXPOSIÇÃO PÚBLICA PFAC -CENTA

(Projecto de Formação Artística Contínua para p 1º Ciclo)

18 a 22.Novembro.2008
Das 09H30 às 13H / das 14H às 17H30
Planetário do Porto

WORKSHOP DE MOVIMENTO

Orientado por Sophia Neuparth
Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação
Das 10H às 14H

Dia 19.Novembro.08

ESPECTÁCULO / ATELIER
Uma bailarina … - de Aldara Bizarro
Teatro Helena Sá e Costa
Às 10H30 e 15H

Dia 21.Novembro.08

PALESTRA
Práticas na Formação de Novos Públicos

Das 10H às 13H
Auditório do Planetário do Porto


ESPECTÁCULO



O Jardim Japonês – TPO (ITA)

O Jardim Japonês – TPO (ITA)
Teatro do Campo Alegre
Às 10H30 e 15H

Dia 22.Novembro.08

ESPECTÁCULO
Subwoofer – de Sónia Baptista
Teatro Helena Sá e Costa
21H30

(em co-apresentação com Projecto HIGHTECHNOMOVEMENT)

Informações úteis

Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação -Rua Dr. Manuel Pereira da Silva - 4200-392 - Porto (estação do
metro Pólo Universitário)

Auditório do Planetário do Porto – Rua das Estrelas, s/nº - 4150 - 762 Porto

T. 22 608 98 00 F. 22 608 98 74 www.planetario-porto.pt
Teatro do Campo Alegre -Rua das Estrelas , s/n - T. 226 063 000
Teatro Helena Sá e Costa – Rua da Alegria, 503 - 4000-054 - Porto (entrada pela Rua da Escola Normal, nº 39)
T. 225 189 982/3 F. 225 189 984
Horário de Bilheteira: Só em dias de espectáculos, duas horas antes do início. Informações: anapaula@esmae-ipp.pt
NOVAS DANÇAS / NOVOS PÚBLICOS
Projecto Novas Danças / Novos Públicos


Concepção e Produção

Alberto Magno

Assistência de Produção

Elena Castro

Designer gráfico

Miguel Januário

Webdesigner


Sérgio Bessa

Co-produção

Teatro do Campo Alegre

Apoios

Ministério da Cultura
Direcção Geral das Artes

Colaboração

Fundação Instituto Politécnico do Porto / Teatro Helena Sá e Costa
Faculdade Psicologia e Ciências da Educação / CIIE
Escola de Dança Ginasiano
CENTA – Centro de Novas Tendências Artísticas
DREN – Delegação Regional de Educação Norte

A Fábrica de Movimentos é financiada pelo Ministério da Cultura/Direcção Geral das Artes

I Festival Internacional de Videodanza CUERPO DIGITAL


Organiza Imaginea Arte y Cultura
I Festival Internacional de Videodanza "Cuerpo Digital"
En el marco del III Festival Internacional ANDANZA
Programa
Viernes 7 de Noviembre Inauguración
Museo Constumbrista "Juan de Vargas", recorrido calle Jaen 19:00
Sabado 8
Feria de la cultura ciudad Satelite-COMPA
Hrs:11:00- 16:30
Domingo 9
Feria Dominical el prado espacio Artes digitales-Charla sobre Videodanza:Paula Hernandez (Chile)Hrs:11:00
Proyección de Videodanzas 11:30-14:30
Titulo
Pais
DatosVideodanza
Selección Cuerpo Digital - Bolivia


Karo Vertical
Argentina
Realizadores:Gabily Anadon/ ESTUDIO SOMA / Fabian Kesler . Coreografia: Gabily Anadon
Acquadamas
Argentina
Realizador:Cayetana Vidal Coreografía: Sofía Mazza
Anden
Argentina
Coreografía e interpretación:Mercedes Sanabria
RAIO X
Brasil
Dirección:Paulo Azevedo y Filipe Itagiba. Coreografia: Taís VieraVilarindo
Mulsin Tarar
Chile
Dirección y coreografía:Paula Castillo Realización de Video:Javiera Gallardo
Metropolis
Chile
Dirección:Carlos Dittborn Coreografía:Colectivo de Danza Contemporanea Rosita Nillinsky
Desaparecidas (Trilogia)
Bolivia
Dirección:Wara Cajias
Debajo la banca
Bolivia
Pablo Alanes-Yumy Tapia
En lo cotidiano me sumerjo
Bolivia
Claudia Fernandez-Sofía Orihuela-Noreen Guzman de Rojas(improvisación Coreografica)
Siete Colores(Violeta y Verde)
España
Dirección y Coreografia: Elena Merino Producción: El Taller de Abajo
Deseoso
España
Dirección: Marta Salamé Alvarez



"Latin America in progress "Convocatoria conjunta: I Festival Internacional Cuerpo Digital (Bolivia) y Vd_Observatorio (Chile-Puerto Montt) Curatoria: Paula Hernandez

Vd_Observatorio 2007 (Chile-Puerto Montt) Dirección: Paula Hernandez

Circuito Videodanza Mercosur gentileza Festival VideodanzaBa(Buenos Aires-Argentina)


Festival Danza en Foco en tour 2007 -2008(Brasil)

Actividades Paralelas:
Taller :Cuerpo y nuevos medios 8-9-10 -11de Noviembre
Tallerista Paula Hernandez(Chile)
Lugar:Katakueva Edificio Melisa sub suelo,Av.Sanchez Lima -2512
Inscripciones:- Katakueva
Contactos y reservas:77715962-andanzafestival@gmail.com-www.videodanzabolivia.blogspot.com
Todos los trabajos terminados se presentaran en una muestra itinerante de Videodanza y en el II Festival Internacional de videodanza CUERPO DIGITAL 2009.
Agradecimientos a:
Viceministro de Desarrollo de Culturas:Pablo Cesar Groux
Oficial Mayor de Cultura:Walter Gómez
Directora del Vd_Observatorio: Paula Hernandez(Chile)
Director Danza en Foco: Eduardo Bonito(Brasil)
Directora Festival VideodanzaBA: Silvina Szperling (Argentina)
Curadora independiente: Laura Cañete(España)
Directora de la Unidad de Museos Municipales: Wara Cajias
Ensamble Contemporaneo Petra
Grupo Voz abierta
Ballet Oficial de Bolivia
Dragadanza
Personal Técnico de la Oficialia Mayor de Culturas
A todas las personas e Instituciones que hicieron posibles este Festival
CUERPO DIGITAL
I Festival Internacional de Videodanza Bolivia
Informes:www.festivalandanza.blogspot.com-www.videodanzabolivia.blogspot.com
andanzabolivia@gmail.com-contemporaneobolivia@gmail.com
Celular:77715962
Organiza: Imaginea
Staff:
Dirección y Producción :Sofía Orihuela
Coordinación General: Samanta Orihuela
Producción artística y Coordinación de Escenarios:Carlos Brunner
Diseño Gráfico: Heidi Valda
Apoyo Técnico: Rodrigo Rodriguez

VIDEOFRONTERAS 2008

VIDEOFRONTERAS 2008
II Encuentro Iberoamericano de Videocreación
Proyecciones, Talleres, Actuaciones, Mesas redondas e Investigación
Del 3 de Noviembre al 19 de Diciembre. Cuenca ( España)

VIDEOFRONTERAS 2008 es el II Encuentro Iberoamericano de Videocreación, que este año se celebra en Cuenca ( España), en la Fundación Antonio Pérez y en la Facultad de Bellas Artes.

El objetivo de Videofronteras es acercar la obra audiovisual de artistas Iberoamericanos que transitan las fronteras de la videodanza, la videoacción y la videocreación. Todos ellos son artistas multidisciplinares, que trabajan con la relación entre el cuerpo y la cámara de modo experimental. Se mostrarán las obras seleccionadas de diez artistas que este año proceden de Argentina, Brasil, Colombia, México, Portugal y España. Dentro de Videofronteras además de la Muestra Audiovisual, se realizará un taller con el artista Iker Gómez, una videoinstalacción a cargo del artista Miguel Antón, exposiciones, mesas redondas, conferencias y encuentros con artistas, investigadores, críticos de arte y productores culturales, que debatirán el tema de las fronteras en el proceso artístico, los nuevos lenguajes y las nuevas miradas hacia el cuerpo en la creación audiovisual.

PROGRAMA:
Del 3 al 7 de Noviembre de 2008. De 11 a 14 h
Taller "Cuerpo, Espacio y Coreografía" con Iker Gómez
Facultad de Bellas Artes


Del 10 al 21 de Noviembre de 2008.
Proyección de Videocreaciones 2008. Artistas Iberoamericanos
Fundación Antonio Pérez


11 de Noviembre de 2008
Facultad de Bellas Artes de Cuenca
17:00- Presentación de Videofronteras 2008
“DES-CONSTRU-YENDO”.Eva Guerrero y Nuria Pérez-2008-España
“TACONES”. Sabrina Guzmán- 2008- Colombia
“ZARATUSTRA EN EL DESIERTO”. Miguel Antón- 2008-España
“IN_PRESSOES SOBRE AZULEJOS: ENSAIO PARA BANHEIRO, VESTIÁRIO, HOSPITAL”. Verônica de Moraes-2008- Brasil
“APERITIVOS CAMPESTRES”. Vivian Vázquez -2008- España
“ROPAS”.Inma Guerra-2007- España.
“SIN TRÁNSITO (PUENTE)”. Xoan Anleo-2007- España
“JUEGOS DE FRONTERA”. Daniel Silvo- 2008- España
“LEVEZA”. Isabel Costa y Sonia Armengol- 2008- Portugal
“KARO VERTICAL”. Fabian Kesler y Gabily Anadon-2007-Argentina

18:30- Mesa redonda: "Miradas hacia la Videofrontera".
Kamen Nedev (Productor cultural)
Andrés Isaac ( Comisario independiente, corresponsal Art- nexus)
Isis Saz (Artista. investigadora ARTEA)

20:00- Encuentro y Coloquio con los Artistas de Videofronteras 2008

12 de Noviembre de 2008
Facultad de Bellas Artes
11:00- "Modos cinematográficos en la coreografía actual". Isabel de Naverán (Artista, investigadora ARTEA).

12:00- "Procesos de creación. Entre el cuerpo y la cámara"
Olga Mesa (Coreógrafa y artista visual) y Amparo Écija (Historiadora de Arte, investigadora ARTEA)

13:30- Encuentro con Chus Domínguez (Realizador audiovisual)

Fundación Antonio Pérez
18:00 -"Esferas de realidad". Acción Videográfica de Miguel Antón Malo


Del 15 al 19 de Diciembre de 2008
Facultad de Bellas Artes
Exposición de fotografía: “Otros Escenarios”
Proyecciones audiovisuales de los talleres impartidos en Videofronteras 2007/2008
Proyecciones de obras de los artistas invitados :
Tamara Cubas, Iker Gómez y Sra Polaroiska en Sillón de Taller


Dirección: Isis Saz
Coordinación: Clara López
Producción: Valentín Jaramillo
Diseño Gráfico: Guillermo Navarro

PATROCINAN:
MINISTERIO DE CULTURA, DIPUTACIÓN DE CUENCA, FUNDACIÓN ANTONIO PÉREZ, JUNTA DE COMUNIDADES DE CASTILLA LA MANCHA, UCLM

ORGANIZA: ARTEA. Investigación y Creación Escénica. Dirección de ARTEA: José

VideoDanzaBA - agite y sirva

Queridos amigos y colegas,
Después de compartir felizmente 3 ediciones del festival VideoDanzaBA, regreso a vivir a México, donde co-dirigiré el festival agite y sirva, que inicia en abril de 2009 en el marco de Performática (
www.performatica.org). La web www.agiteysirva.com está en construcción, podrán visitarla próximamente (la convocatoria estará abierta desde el 15 de noviembre).
Selva Lecot, parte del equipo dirigido por Silvina Szperling, va a continuar con esta cuenta de mail.
Agradezco a cada uno ser parte de esta linda experiencia en el festival de videodanza de Buenos Aires.
Muchos saludos y hasta la próxima!
Ximena Monroy

Dear friends and colleagues,
After the great experience of 3 editions of VideoDanzaBA festival, I'm coming back to Mexico, where I'll co-direct agite y sirva festival, which begins on April 2009 as part of Performatica (www.performatica.org). The site www.agiteysirva.com is under construction for the next weeks (call for proposals is open from November 15th).
Selva Lecot, part of the team directed by Silvina Szperling, will continue managing this email account.
Thank you all for being part of this wonderful experiencie at the international videodance festival of Buenos Aires.
Greetings and hope to hear from you soon!
Ximena Monroy

domingo, outubro 19, 2008

"EU" - Ivani Santana









Convite!

Este é um convite para assistir ao espetáculo que estou participando e que será apresentado pelo FIAC - Festival de Internacional de Artes Cênicas- Bahia, no MAM, sábado, 25/10 às 22:00h e domingo 26/10 às 19:00h.

Beijos e até o próximo final de semana!

Drica.




EU
Dança
Ivani Santana/Núcleo de Criação do Grupo de Pesquisa Poética Tecnológica na Dança da UFBA – Bahia / Brasil
Eu Eu


Sinopse do espetáculo

Este espetáculo é a versão brasileira de LE MOI, LE CRISTAL ET L`EAU , obra de dança com mediação tecnológica criada durante a residência artística no Centre Choregraphique National – Pavillon Noir, França (2007), prêmio recebido por Ivani Santana durante o MONACO DANCE FORUM 2006, no qual foi contemplada também com o PRÊMIO UNESCO PARA PROMOÇÃO DAS ARTES. Esta obra faz uma reflexão sobre as transformações das subjetividades pelo contexto da cultura digital.


Concepção, direção e projeto de mediação tecnológica: Ivani Santana
Assistente de direção: Verônica de Moraes
Dançarinos: André Carsant, Daniela Guimarães, Diane Portella, Hugo Leonardo, Ivani Santana, Sol Gonzalez
Manipulação de imagem em tempo real: Drica Rocha e Sol Gonzalez
Captura e edição de imagens: Gabriel Teixeira
Fotografia: Claudia Buonavitta
Música: Edbrass e Nãna Dias
Desenho de luz: Pedro Dultra
Produção artística: Cacilda Povoas
Duração: 1h

Apoio: Escola de Dança, CPD e TV UFBA

SOBRE IVANI SANTANA
Desde 1990 pesquisa a dança com mediação tecnológica tanto no campo acadêmico como no artístico. Mestre e Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Nos últimos anos o foco de sua investigação teórica e artística é a dança criada para as tecnologias móveis e a robótica. Destacamos: Versos (2005) entre Salvador, Brasília e João Pessoa, Proyecto Paso (2006/2007) entre Brasil, EUA e Espanha, (IN)-Toque (2008) entre quatro cidades e com uso da robótica. É coordenadora do Grupo de Pesquisa Poética Tecnológica na Dança e professora da UFBA. Autora dos livros: Dança na Cultura Digital (2006) e Corpo Aberto: Cunningham, dança e novas tecnologias (2002). Trabalhos destacados: Corpo Aberto (2001); Pele (2002), Casa de Nina (2004) e "E fez o homem a sua diferença" (2005).

segunda-feira, outubro 13, 2008

Encontro Terceira Margem - vídeos selecionados

ENCONTRO TERCEIRA MARGEM
Bienal Internacional de Dança do Ceará/De Par Em Par 2008

Corpo e imagem: o que é o corpo performático elaborado através da imagem? o que muda nesse deslocamento da presença? Com estas provocações a Bienal Internacional de Dança do Ceará realiza, até novembro, uma série de ações formativas em seu ano par, tendo como ponto alto o ENCONTRO TERCEIRA MARGEM, que acontece de 17 a 26 de outubro. Serão dez dias de uma extensa programação internacional em Fortaleza e em cidades do interior, com mostra de vídeos, instalações, intervenções urbanas em espaços da cidade, fachadas de prédios e terminais de ônibus, mini-cursos, mesas-redondas, retrospectivas, debates, apresentação de espetáculos convidados e seminário com o tema “Presença e Performance, as linguagens do corpo através da imagem”.

Já estão confirmados espetáculos de Maguy Marin (França) – com o trabalho “Umwelt” -, de Fabrice Lambert (França) e de Edgardo Mercado (Argentina). Entre os palestrantes do Seminário: Thereza Rocha (RJ), Paulo Caldas (RJ), Felipe Ribeiro (RJ), com mediação de Marcos Moraes (SP). Mini-curso com Chistine Greiner (SP). Instalação com trabalhos de Letícia Parente, cearense que foi pioneira da vídeo-arte no Brasil, e lançamento do DVD com suas obras restauradas e apresentação de André Parente (RJ). O desafio da Bienal nesse Encontro é ampliar sua atuação em direção às artes do corpo, propondo uma ação de difusão, formação e pesquisa em torno de trabalhos que tenham na imagem um ponto de re-elaboração da corporeidade.

Encontro Terceira Margem
Programação

1ª edição do ENCONTRO TERCEIRA MARGEM, ação da Bienal Internacional de Dança do Ceará/De Par Em Par 2008. De 17 a 26/10 em Fortaleza. Toda a programação é GRATUITA. Mais Informações: Rua José Avelino, 495 – Praia de Iracema – Fortaleza/Ceará. Telefone: 55 (85) 3219.3803. E-mail: info@bienaldedanca.com.

acessar programação

Encontro Terceira Margem
Lista de Classificados

Quarenta propostas artísticas de intervenção urbana em fachadas de prédios e terminais de ônibus, instalações e mostra de vídeos foram selecionadas para compor a programação oficial da 1ª edição do ENCONTRO TERCEIRA MARGEM, projeto da Bienal Internacional de Dança do Ceará/De Par Em Par 2008, que acontecerá de 17 a 26 de outubro em Fortaleza e Sobral.

São 29 trabalhos para na categoria mostra de vídeos; duas instalações; sete intervenções urbanas em fachadas de prédios; e duas intervenções urbanas em terminais de ônibus, categoria que conta ainda com quatro projetos na lista de classificáveis.

Foram mais de 90 inscrições que chegaram de todo o Brasil, com propostas de artistas de diferentes linguagens, do Pará ao Rio Grande do Sul, passando por Bahia, Brasília, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. clique no link abaixo para acessar lista dos selecionados por categoria.

lista dos classificados:

Alex Cassal – Jornada ao umbigo do mundo – Rio de Janeiro (RJ)

Alex Soares da Silva – Entre vírgulas da concepção ao fim – São Paulo (SP)

Ana Cristina Mendes Façanha – Abraço Líquido – Fortaleza (CE)

Ana Cristina Mendes Façanha – Contra o fluxo – Fortaleza (CE)

Ana Reis Nascimento – Ensaio sobre o muro – Uberlândia (MG)

Daniela Gurgel do Amaral Carleial – Apnéia – Fortaleza (CE)

Diego Machado – Mexendo nas Partes - Part II – Porto Alegre (RS)

Edlisa Barbosa Peixoto – Isto não é uma lata – Fortaleza (CE)

Elcio Rossini – Inflável 1 (série Objetos para ação) – Porto Alegre (RS)

Elcio Rossini – Ora Bolas (série Objetos para ação) – Porto Alegre (RS)

Ellen Melo dos Santos Cruz – Sensações contrárias – Salvador (BA)

Fernanda Eugênia – Ninguém aqui tem portas anti-pânico – Rio de Janeiro (RJ)

Francisco Thiago Cavalcante – Um dia fora do tempo – Fortaleza (CE)

Gerson Carlos Matias de Sousa – Meninos e Homens – Itapipoca (CE)

Gerson Carlos Matias de Sousa – Compartimentos – Itapipoca (CE)

Gustavo Parente – Espuma e osso – Fortaleza (CE)

Gustavo Parente – Horizonte – Fortaleza (CE)

Joana de Godoy Ferraz – ... pelo que é difícil encontrar-lhes a saída – São Paulo (SP)

Joubert de Albuquerque Arraias – Cavalo marinho No meu sertão tem mar – Fortaleza (CE)

Lilyen Vass – MÃOS – Rio de Janeiro (RJ)

Marcelo Ikeda – Abismo – Rio de Janeiro (RJ)

Maria Dundakova – Hey Wave!

Sissi Betina Venturim Garcia – In Box: Para Edie Sedgwik – Porto Alegre (RS)

Ticiano Monteiro – Vermelho – Fortaleza (CE)

Ticiano Monteiro – O Quarto – Fortaleza (CE)

Thais Dahas – Antes do sangue – Fortaleza (CE)

Thais Dahas – 257m² - Fortaleza (CE)

Themis Memória – Azul – Fortaleza (CE)

Tomás Rezende – Memória – São Paulo (SP)

Segunda-feira, 13 de Outubro de 2008

Espetáculo francês Umwelt, que inicia circuito de festivais brasileiros no 13º FIDR, é destaque na revista Bravo! >> leia matéria completa

Assista um trecho do espetáculo aqui


Quatro Mestres e um Prospósito
Coreografias de Maguy Marin, Wim Vandekeybus, William Forsythe e Jiri Kylian chegam ao país neste mês. Cada um a sua maneira, eles mostramo potencial de renovação da dança contemporânea

Ana Francisca Ponzio

Reinventar sempre. Mesmo entre os expoentes da dança, esse é um desafio difícil de vencer. O coreó­grafo francês Maurice Béjart (1927-2007), por exemplo, não conseguiu manter o vigor criativo até o fim da carreira. No entanto, ícones de sua produção, como Sagração da Primavera, permanecem, assim como o mito construído em torno da imagem do coreógrafo. A alemã Pina Bausch também se mantém acima do bem e do mal, mas hoje decepciona com peças como Bamboo Blues, que se perde em supérflua visão da Índia. Felizmente, a renovação e a vitalidade seguem na maior parte da produção de quatro coreógrafos que têm obras apresentadas no Brasil neste mês: a francesa Maguy Marin, que está na programação de festivais de dança no país; o belga Wim Vandekeybus, que marca presença na Mostra de Artes do Sesc de São Paulo; e o americano William Forsythe e o tcheco Jiri Kylian, que integram o programa que o Ballet da Ópera de Lyon apresenta na capital paulista.

"Não sei o que se passa com artistas que começam a se repetir, depois de terem sido muito fortes, ricos e criativos. Temo esse perigo, mas tento escapar dele ao iniciar uma nova criação como se estivesse penetrando numa terra estrangeira, sem me servir do instrumental utilizado na obra anterior", diz Maguy Marin a BRAVO!. Nascida em 1951, ela foi da companhia de dança de Béjart no início da década de 1970. Em 1981, firmou-se como coreógrafa ao criar MayB. Nessa obra-prima inspirada na literatura do irlandês Samuel Beckett, ela desmistificava a beleza ideal dos corpos dançantes por meio de personagens grotescos, que interrogavam o sentido da existência coletiva a partir dos estados íntimos de cada um.

Em Umwelt ("ambiente"), que seu grupo traz para o Brasil, Maguy recorreu novamente a Beckett e, mais uma vez, foi saudada como a autora de uma obra-prima. "Acho que MayB tem uma relação muito mais intuitiva com o universo de Beckett. Já em Umwelt, foi a composição de sua escrita que me serviu de base, a capacidade de esse escritor gerar todas as variações possíveis a partir de um texto feito com economia de meios", afirma a coreógrafa. Umwelt não reúne os personagens fantasmagóricos de MayB, que remetiam a uma imagem arcaica da humanidade. Encarnando pessoas comuns do dia-a-dia atual, os bailarinos surgem e desaparecem em meio a espelhos. Em uma sucessão de seqüências curtas, eles repetem ações corriqueiras, como acordar, tomar café, almoçar, limpar o chão. "É como se o mundo fosse uma série de variações sobre a mesma coisa", explica Maguy. "Trata-se de uma peça que não apresenta um movimento dançado, como em outras criações que fiz."

Onde e quando
Umwelt, de Maguy Marin, com a Cia. Maguy Marin. Dia 14, no Festival de Recife (www.dancarecife.blogspot.com). Dia 17, na Bienal de Fortaleza (www.bienaldedanca.com). Dia 25 e 26, no Sesc de São Paulo (tel. 0++/11/3095-9400). Dia 30, no Panorama de Dança no Rio de Janeiro (www.panoramafestival.com). Dia 2/11, no Festival Internacional de Dança de Belo Horizonte (www.fid.com.br).

quinta-feira, outubro 09, 2008

O vídeo IN-PRESSÕES SOBRE AZULEJOS: ENSAIO PARA BANHEIRO, VESTIÁRIO, HOSPITAL... foi selecionado em 3 festivais em 2008

FRAME, Porto - Portugal;
http://www.fabricademovimentos.pt/frame_08_reg.html

VIDEOFRANTERAS, Cuenca - Espanha;

http://videofronteras.blogspot.com/

Festival Cinco Minutos, Salvador- Bahia;
http://www.dimas.ba.gov.br/5min2008/index.html




Ficha Técnica:

Título:
IN-PRESSÕES SOBRE AZULEJOS: ENSAIO PARA BANHEIRO, VESTIÁRIO, HOSPITAL.

Categoria: videodança

Criação e Interpretação: Verônica de Moraes

Imagens: Alessandro Luppi

Trilha Sonora original: Som do Roque

Montagem e Edição: Drica Rocha

Produção: Coletivo L.A.M.I.A.

Tempo: 5 minutos

Local de produção: Salvador - Bahia

Ano: 2008


sobre o vídeo:

In-pressões sobre azulejos, tem como proposta apresentar um recorte acerca de um corpo que habita um não-lugar. O intuito é de criar imagens ambivalentes que podem remeter a banheiro, vestiário, hospital, etc, na relação entre lugar-azulejo e o corpo que imprime suas partes na história em sua superfície. O trabalho é um ensaio vídeo-performativo do Coletivo LA.M.I.A. que tem o interesse em pesquisar as relações entre corpo, ambiente e a linguagem audiovisual em suas experimentaIn-terpretações.

O Coletivo LA.M.I.A ( Laboratório Artístico Multimidiático de Intervenções Ambiental) foi criado em maio de 2008 e é composto por artistas que trabalham em diferentes linguagens. Dentre as principais produções destacam-se: Contrapontos (video-dança), Performance Lama e Gabinete Instantâneo de Leitura.
Componentes: Drica Rocha, Som do Roque, Verônica de Moraes, Hugo Leonardo, Ana Amélia Reis, Leda Bazzo, Cláudia Buonavita, dentre outros artistas e não- artistas convidados para integrar determinada proposta de intervenção urbana e/ou de produção de vídeos-arte.

terça-feira, outubro 07, 2008

O Vídeo-dança CONTRAPONTOS selecionado para a 7ª edição do festival FRAME 2008


Cara Sra:


O FRAME Festival Internacional de Vídeo-Dança, vem informar que seu vídeo Contrapontos, foi seleccionado para integrar a 7ª edição do festival, que irá decorrer de 10 a 16 de Novembro.2008


Com os melhores cumprimentos,


Alberto Magno
-Programação-
FÁBRICA DE MOVIMENTOS
Rua do Almada, 424 - 2º esq. frt

4050-032 - Porto/Portugal
tl: +351 222011362
fax: +351 222033090
e-mail: fabricamovimentos@hotmail.com

o vídeo CONTRAPONTOS pode ser visto no blog:

http://contrapontosvideodanca.blogspot.com

domingo, outubro 05, 2008

Gideon Obarzanek



O coreógrafo Gideon Obarzanek e o criador de software interativo Frieder Weiss conceberam Glow, um trabalho que eles definem como ficção biotecnológica, no qual os movimentos da bailarina geram uma resposta de luzes e gráficos em tempo real por meio de um software que rastreia o movimento. Glow foi apresentado no The Kitchen, em Nova York em fevereiro através de uma co-produção The Kitchen e The Joyce Theater.


Chunky Move foi fundada em 1995 por Obarzanek. A companhia faz turnês pelo mundo e em 2001 apresentou Corrupted no BAM - Next Wave Festival. Em 2005 a companhia recebeu um prêmio Bessie por Coreografia/Criação de destaque em Nova York por Tense Dave. Trabalhando com diversas mídias, incluindo novas tecnologias, o diretor Obarzanek fala a Cristiane Bouger sobre Glow e a cena da dança contemporânea na Austrália.

Muitos dos seus trabalhos parecem desvelar questões existenciais fundindo movimento e novas tecnologias. Como você desenvolveu esse interesse?
Eu me interesso por diferentes formas de ver ou perceber o corpo e, assim, possivelmente ganhar uma nova percepção sobre nós mesmo. Entretanto, mais frequentemente isso resulta em ver algo já conhecido ou familiar de uma nova maneira.
Meu trabalho, na verdade, se divide em duas correntes, uma com novas tecnologias e outra com quase nenhuma tecnologia, ou tecnologias de palco muito velhas e familiares, como cortinas e palcos giratórios. Nessas produções low-tech, eu frequentemente trabalho com uma combinação de atores e dançarinos e os resultados são muito mais teatrais, incorporando, muitas vezes, texto e personagens.

Como você e Frieder Weiss desenvolveram o conceito de Glow? Há quanto tempo vocês têm pesquisado essa possibilidade específica de um software que rastreia o movimento?

Eu estava trabalhando um pouco com projeção de vídeos no passado e era sempre pré-editado, quase sempre em telas e raramente em corpos. Eu queria usar a projeção de vídeo como um instrumento de iluminação para ver o corpo, ao invés de me preocupar com as imagens que eram projetadas. Originalmente, eu imaginei que isso poderia acontecer com vídeo pré-editado, mas eu encontrei Frieder em um fórum em Mônaco e ele me mostrou alguns dos resultados de rastreamento nos quais ele estava trabalhando. Isso era muito mais excitante e sem o tédio do dançarino ter que responder rigorosamente ao vídeo pré-editado.

Enquanto Frieder fazia alguns avanços em detalhes de seu software, nós usamos essencialmente o programa que ele estava desenvolvendo ao longo dos anos e realmente expandimos seu detalhamento e sensibilidade. Tentamos fazer de nossos trabalhos parceiros iguais, então não era só a projeção dando apoio para a dançarina e seu movimento, ou inversamente, a dançarina só demonstrando as possibilidades da máquina.

Você pode falar sobre como acontece a interação entre a dançarina e os gráficos de movimentos?

A dançarina e o chão onde ela dança são iluminados por luz infravermelha. Uma câmera de vídeo capta de cima só a imagens no espectro infravermelho e capta a dançarina em movimento como uma forma preta sobre um fundo branco. O deslocamento contínuo do seu contorno e também a sua taxa de movimento são inseridos no computador como dados. O computador processa essa informação através de uma série de algoritmos que geram respostas de vídeo em tempo real. Essas imagens são projetadas de volta sobre a dançarina e o chão por meio do projetor de dados posicionado e alinhado com a câmera de vídeo em cima. Já que projetores de vídeo não emitem luz infravermelha, a câmera só vê o corpo humano e não as projeções. Essa troca acontece em uma fração de segundo, dando a impressão de que a relação é instantânea.

Você trabalhou com uma tecnologia de sistema interativo em Closer (2002). Há alguma semelhança entre Closer e Glow?

Encenada no espaço público de uma galeria, Closer era uma instalação contínua pensada para que o público que assistia e passava por ela pudesse participar. Era bem diferente da performance de Glow. Em Closer, havia uma grande projeção vertical de um dançarino, isso estava posicionado em uma sala com grandes almofadas. Usando seu próprio corpo contra essas almofadas e ativando sensores, os espectadores podiam afetar o andamento do filme, como viam o dançarino e o que o dançarino fazia. Se os espectadores quisessem que algo acontecesse, eles tinham que se tornar ativos, então, no final, o público era tão, ou mais, ativo que o dançarino na tela.

Sobre Glow… Como a coreografia foi desenvolvida em relação ao software? Uma coisa veio antes da outra?

Na primeira visita de Frieder ao meu estúdio em Melbourne, Austrália, nós ficamos o tempo todo olhando para possíveis relações de rastreamento entre seu software e um corpo em movimento. Eu acho que não coreografamos nada. Neste período eu tinha documentado um cardápio detalhado de possibilidades entre o sistema da máquina e um só corpo. Eu queria ver as qualidades estéticas e cinéticas inerentes da máquina. Enquanto a maior parte das relações tiveram resultados visuais bem espetaculares, sozinhas, elas eram rapidamente reduzidas a truques bonitos.
Sem Frieder, eu comecei a explorar a idéia de que o corpo não estava ainda totalmente formado, ingenuamente buscando aquilo que poderia se tornar, uma progressão de evolução constante. Fazendo isso, surgiram novas sugestões para relações interativas, bem como o refinamento e reformulação de coisas que já tínhamos feito. Então, a coreografia e o desenvolvimento do software estavam em constante estado de fluxo, uma via de mão dupla.

Vendo o espaço do corpo mapeado por padrões de luz foi muito significativo para mim… De alguma forma, me levou a pensar em campos de energia e física quântica. Você pensou em algo relacionado com isso, quando você concebeu Glow?

Eu estava só concentrado no movimento e no comportamento de luz e imagem que se complementavam. As maiores considerações eram coisas que saíssem ativamente do corpo, o que o corpo deixa para trás e a luz e as imagens que estavam do lado de fora, pressionando ou envolvendo o corpo. A idéia era que o corpo não é realmente separado do espaço em volta dele, que existe constante troca e influência acontecendo.

Na maioria dos trabalhos de dança e teatro, o desenho de luz é tratado como o último elemento a ser pensado no palco. Glow me revelou uma nova abordagem para o uso desse elemento, porque, para mim, a luz define a dramaturgia da sua peça. Você pode elaborar sobre a dramaturgia de Glow e como ela está centrada no desenho da luz controlada pelo software de rastreamento de movimento?

O paradoxo de Glow para mim é que, mesmo usando uma tecnologia muito sofisticada de interatividade, o trabalho não é realmente sobre tecnologia ou nossa relação com ela. É profundamente humana, do começo ao fim. A jornada do trabalho pode ser vista como uma evolução, um sentido de ganhar consciência de si. A iluminação e as imagens são uma maneira de, literalmente, ver humor e movimento e definir o corpo humano tanto como sendo autônomo em relação ao seu entorno, como também, inextricavelmente ligado. As ações da dançarina repercute por todo o espaço da performance e também faz alusão ao que pode estar acontecendo internamente, um sentido de assombro. Nos segundo finais do trabalho, a performer se separa e rompe a relação com os gráficos e fica autônoma. A luz é grande e branca e cobre tudo. A luz que irradia refletida do chão ilumina até a platéia toda que está sentada em volta. Então, a luz se reduz um pequeno ponto para onde a dançarina está olhando e, num relance, desaparece deixando-a de pé no palco.

Eu leio em Glow uma velha idéia de luz e sombra inerentes ao ser humano, mas você trouxe uma abordagem muito eficiente através do uso da luz. Para mim, foi como uma atualização estética de algumas de nossas eternas questões existenciais encenadas. Para além do impressionante impacto tecnológico da peça, como disse antes, me fez pensar sobre o momento da consciência quântica no desenvolvimento humano e sobre tantos escritores que têm criado aproximações entre ciência e outras áreas de conhecimento numa tentativa de entender nossa conexão com tudo mais que existe no mundo…

Eu construo a partir de pedaços muito pequenos. Então, desenvolvimento é inerente à maneira como trabalho. A direção da maioria das coreografias é sofisticação e a direção dramática é o destaque da consciência do performer sobre sua própria evolução.

Algo que é realmente sofisticado em Glow é o fato de trazer uma resposta gráfica em tempo real para o movimento da dançarina e que não é baseado em uma projeção de vídeo na qual a dançarina tem que encaixar seu tempo de coreografia… e, porque a coreografia também é influenciada pelo padrão do software em momentos específicos, eu acho que pode permitir um paralelo com a nossa relação diária com fontes tecnológicas e como elas redefinem nossos movimentos diários ao mesmo tempo em que são, cada vez mais, concebidas para responder aos nossos corpos. De alguma forma, questões como essa tem sido exploradas demais na indústria cinematográfica, mas você apresentou essa interação no palco de uma forma tão elaborada e, ao mesmo tempo, simples… Foi uma experiência muito bonita para mim.

Eu não tive muita consideração com a nossa relação com a tecnologia ao criar esta peça, mesmo sendo fundamental a relação prática entre a performer e a máquina.

Existe algo bem diferente entre o trabalho ao vivo e nossa experiência dele em comparação a assistir um filme. As coisas que consideramos normais em um filme são frequentemente surpreendentes e chocantes ao vivo. Sabemos que o filme é altamente mediado, enquanto eventos ao vivo ainda têm um sentido de verdade, então, quando testemunhamos coisas como esforço e beleza ao vivo, é uma experiência muito forte.

Nós gravamos Glow em vídeo muito bem e as pessoas que assistem sem saber que é uma gravação de um evento que acontece ao vivo, não se impressionam nada. A maioria assume que são pós-efeitos gráficos.

Eu gostaria de entender melhor o papel da voz nesse trabalho… Eu questiono o uso de gritos na sua dança, mas isso é muito pessoal. Eu só tenho a impressão de que a coreografia e a dançarina são muito fortes e você não precisa disso.

Algumas pessoas também questionaram o usa da voz nessa peça e eu concordo em parte. Entretanto, há momentos nesse trabalho em que eu queria tirar a performer da composição estética. Não está totalmente certo, mas é algo com o qual ainda estou trabalhando e estou confiante de que tem lugar na peça.

Estou interessada na maneira como você borra as fronteiras da dança ao desenvolver o trabalho do Chunky Move em uma vasta gama de formatos incluindo instalações, filmes, produções site specific e de palco. Depois de pesquisar sobre alguns de seus trabalhos, fica claro que você é muito engajado em um entendimento teatral, mais do que somente coreográfico de cada trabalho. Por exemplo, isso é muito claro em Tense Dave. De onde vem essa influência?

Eu não sou um amante da performance de dança. Pelo contrário, eu muitas vezes duvido que seja um meio de expressão legítimo e forte. A maioria dos meus trabalhos são, parcialmente, exercícios para provar para mim mesmo sua validade. É uma relação estranha, já que a dúvida é também minha motivação. Dentro disso, meus interesses são como a maioria das pessoas - tentar entender a mim mesmo e o mundo em volta de mim e tentar achar significado naquilo que fazemos e somos. Em última instância, tentar entender o que é ser humano. Eu sei que é vago e algo banal, mas é o único fio que eu consigo identificar que junte os meus trabalhos ecléticos.


Uma coisa que fica clara para mim é a sua preocupação real com a perspectiva da qual o espectador vê o seu trabalho. Seu trabalho parece lidar com a perspectiva como um princípio fundamental. A maneira como o palco gira em Tense Dave, a proximidade e a interatividade da platéia em Closer e a maneira como olhamos para chão em Glow. Você pode me falar mais sobre isso?


Eu tenho sido, às vezes, hesitante em usar o palco convencional e sua conseqüente relação mais convencional entre o trabalho e a platéia. A idéia original para Tense Dave era um tour da platéia por uma série de salas com Dave, mas a pressão do meu produtor para fazer uma turnê com alguns dos meus trabalhos fez com que Dave acabasse em um palco, andando em círculo por salas enquanto a platéia assistia de seus lugares.

Eu acho que eu só queria que as pessoas se sensibilizassem com o que vissem e que muitas vezes tivessem um sentido consciente de que estavam lá, testemunhando. Na escuridão do auditório do teatro, o espectador deixa de existir de forma corpórea. Se vêem a platéia do outro lado daquilo que estão assistindo, também olhando para eles, eles se tornam conscientes de si, do que estão fazendo, como aparentam e seu papel. Parece importante para mim que a platéia possa ver o trabalho e o resto da platéia assistindo também. Eu também gosto que a platéia fique perto das performances de dança. Eu acho que, assim, aproveitam mais a experiência.

Você está expandindo em seu novo trabalho - Mortal Engine - a mesma tecnologia que você usou em Glow?

Mortal Engine explode a tecnologia que usamos em Glow para uma escala muito maior. Nós usamos quatro sistemas de rastreamento separados em Mortal Engine enquanto em Glow, usamos apenas uma. O sistemas de Frieders se comunicam com o sistema de laser de Robin Fox bem como com o som e a música da Ben Frost permitiram o fluxo de informação entre o corpo que se move no palco, a projeção de laser, a imagem de vídeo e a composição do som.
Como um desenvolviento do solo original de Glow, Mortal Engine se debruça sobre relações, conexão e desconexão, isolamento e intimidade, em um estado de fluxo constante. Conflitos entre o eu e um outro sombrio - o outro que está dentro e o outro como outro. Duetos são vistos tanto como pares como indivíduos se esforçando para escapar da obscuridade interior - mortalidade, sexualidade, desejo.

Qual é o momento atual da dança contemporânea na Austrália e como você vê a Chunky Move dentro de seu contexto?

Essa é uma pergunta grande e difícil! Enquanto a população da Austrália é muito pequena, pouco mais de vinte milhões, a dança contemporânea aqui é muito diversificada com muitas influências. Com certeza há uma busca por um sentido de identidade no trabalho australiano que possa distingui-lo dos cânones maiores da Europa e da América do Norte. Isso é frequentemente alcançado em formas mais brutais com certos cenários australianos clichês em trabalho de dança-teatro e, às vezes, sutilmente em trabalhos baseados em movimentos. Interessantemente, quanto mais forte é a busca pela identidade australiana, mais parece revelar que existe muito pouco de exclusivamente australiano e que nós compartilhamos preocupações, valores e características muito comuns na maioria das culturas contemporâneas. Ou talvez a dança não seja um meio bom o suficiente para dar conta de nuances culturais distintas mais complicadas.


Algum plano de apresentar o trabalho do Chunky Move no Brasil?

Nunca estivemos no Brasil e adoraria ir! Nós precisamos nos conectar com algum festival e/ou com organizações de performance por lá.

Tem alguma coisa que você gostaria de dizer que ainda não falamos sobre?

Essa foi a entrevista mais abrangente que eu já fiz. Não.

Muito obrigada pelo seu tempo para responder essa entrevista. Foi um prazer vivenciar Glow.

Foi bom pra mim ter que articular minhas respostas e eu espero conseguir me apresentar no Brasil em um futuro próximo.

Glow foi visto em 9 de fevereiro de 2008 no The Kitchen, na cidade de Nova York. Esta entrevista foi conduzida por e-mail em março.

Para saber mais sobre Glow, clique aqui. Para saber mais sobre Chunky Move, clique aqui.

Cristiane Bouger (Brasil, 1977) é diretora de teatro, dramaturga, performer e videoartista. Ela trabalho e mora em Nova York. Lá, ela escreve sobre dança e arte contemporânea para The BraSilians, Movement Research Performance Journal e Critical Correspondence. Em 2004 ela concebeu e dirigiu Community, Activism and the Downtown Scene - an independent documentary about the experimental scene in New York (Comunidade, ativismo e a cena downtown - um documentário independente sobre a cena experimental em Nova York). O Documentário estreou no Brazil em 2006, foi exibido no circuito independente no país e foi apresentado como parte do festival de dança In-Presentable 08, em Madri na Espanha em 2008 e na Judson Church durante o Movement Research Festival. Atualmente, está desenvolvendo o segundo capítulo da performance híbrida Walk East - Erotics Poems by Norma Kluster em Nova York e em Portugal. Ela é membro do Coletivo Couve-flor - Minicomunidade artística mundial. www.cristianebouger.com