Corpo - Contato Improvisação - Artes do corpo - Videodança.

terça-feira, junho 24, 2008

JAM CONTATO IMPROVISAÇÃO - 28 de junho - Anexo do Theatro XVIII

CONVITES!

PRIMEIRO:
Teremos sim a nossa EmComTatoJAM (Jam Session de Contato Improvisação) neste mês de junho.
Será no dia 28 de junho, no Anexo do Theatro XVIII, das 15 às 18hs, ou seja, tudo como d´antes: último sábado do mês, local de sempre, horário habitual, alegria conhecida, etc. Mas tudo indica que teremos alguns detalhes especiais nesta véspera de São Pedro.
Portanto, aproveitem bem as festas de São João e guardem um pouco da fogueira para essa nossa tarde especial de dança, encontro, pele, peso, fluxo, surpresa, som, criação, celebração, poesia... esse espetáculo que só tem um lado, o lado de dentro, o lado de quem participa.

SEGUNDO:
Reiteramos que estão abertas as inscrições para o II Retiro que este Projeto irá fazer acontecer em Imbassaí, entre 5 e 7 de setembro. O valor, incluindo hospedagem e alimentação é de R$ 290. Já temos dançantes inscritos de Brasília, Salvador e Chile. Maiores informações http://inlakch.blogspot.com

TERCEIRO:
A defesa de mestrado de HUGO LEONARDO, intitulada "Poética da Oportunidade - Tomada de decisão em estruturas coreográficas abertas à improvisação" será apresentada/defendida no dia 01 de julho (terça-feira) às 18hs, no Teatro do Movimento da Escola de Dança da UFBA, no Campus de Ondina.
"Será ótimo contar, na audiência, com a energia positiva e a cumplicidade de vocês para esta conclusão de uma etapa importante no meu caminho dançante que muitos de vocês tanto enriquece."

Projeto EmComTato - Prática e Pesquisa em Contato Improvisação e Performance.
Hugo Leonardo
http://historiasedancas.blogspot.com

sexta-feira, junho 13, 2008

CONTRAPONTO.... Videodança

Fotos: Cláudia Buonavita
















O vídeo traz elementos estéticos dos anos 20, dos quais algumas das principais influências são:

o surrealismo de man ray, buñuel, dalí

o estilo de coco chanel

o papel (comportamento) de algumas mulheres (como Pagú, chiquinha gonzaga, coco chanel, entre outras), tendo como ponto de partida o universo do ser feminino desvelando outros eus...
texto: som do roque / drica rocha

Videodança: Contrapontos...

Concepção/Câmera/Produção/Direção/Edição: Drica Rocha

Câmera/Iluminação/Idéias/Edição: Gabriel Teixeira

Trilha sonora/Produção/Idéias: som do roque

Fotos: Cláudia Buonavita

Intérpretes-criadores:

Verônica de Moraes

Ana Amélia

Ledha Bazzo

Cleo Alfaia

Gionanna Buonavita

Hugo Leonardo


Apoio e Agradecimentos:

A equipe do videodança, pela paciência, criatividade, talento, força... está sendo bom demais trabalhar com todos vocês!

somdoroque, que criou e montou a trilha do videodança! e esteve junto na produção com muita disposição!

Gabriel Teixeira, que antes de mais nada acreditou no trabalho e fez acontecer as imagens do vídeo!!!

Mé, Ve, Ledha e Hugo, (os dançarinos)que também acreditaram no trabalho e pacientemente escutaram as idéias de minhas falas confusas sobre o vídeo,e criaram movimentos e interpretaram seus personagens de maneira brilhante!

Cláudia Buonavita ( claudinha), que fotografou lindamente o processo de gravação do videodança!

Palacete das Artes - Museu Rodin

A
Ari Coelho, a direção(Murilo Ribeiro) e toda a equipe do museu pela receptividade e apoio para que o trabalho pudesse ser realizado. Obrigada!

Ekenberger - Artista Plástico que gentilmente autorizou o uso das imagens de suas esculturas em Exposição no Casarão para serem expostas no videodança.

Restaurante Natural Gergelim








A Neide, que apoiou nosso trabalho com sua deliciosa comida natural!

Arnaldo Campos, que generosamente cortou os cabelos das dançarinas!


Ana Paula Benitez pela contribuição de idéias para o figurino!

Diane Portela pelo apoio no dia 02/06. Valeu!






A lista vai crescer...


Breve o blog Valsa e Contraponto...





Abraços,
Drica.



Videodança - Espaço Café cultural

Pesquisa: Luciana Ponso


Pesquisar sobre o tema “Videodança” é um desafio instigante. Esta recente linguagem não traz conceitos fechados ou definições encerradas sobre o tema. Porém em determinado momento da contemporaneidade as duas linguagens, vídeo e dança, cruzaram-se de tal forma que hoje existem mais de 30 mostras internacionais e algumas nacionais que exibem e discutem essa nova linguagem.

A proposta dessa pesquisa busca relacionar alguns pontos que podem auxiliar na reflexão e na discussão da importância que a “Videodança” tem no contexto atual da dança contemporânea e das artes visuais e eletrônicas.

Assim, a pesquisa divide-se em partes:
1) Interface entre vídeo, cinema e dança
2) Videodança: possíveis definições
3) Videodança: tendências e possibilidades
4) Mostras nacionais e internacionais
5) Bibliografia

Com bibliografia ainda restrita sobre Videodança, buscou-se para realizar a pesquisa, informações nos depoimentos de realizadores, coreógrafos e videomakers. Este material será utilizado para a realização de um documentário a ser concluido em parceria com a Cavídeo, sob orientação de Rodrigo Maia (co-pesquisador da presente pesquisa), Caví Borges e Luciana Ponso.

1)Interface entre vídeo e dança

É preciso pensar como as novas tecnologias estão transformando a nossa experiência de espaço e, assim, o que é o movimento. Desde o telégrafo, foi possível dissociar a transmissão de informações de deslocamento no espaço dos homens. Na sequência, o rádio, a televisão, o computador, a internet e a realidade virtual, cada um a seu modo alteram a distinção entre o próximo e o longínquo e, deste modo, a separação entre o real e o imaginário. Chegamos assim ao nosso mundo, onde o simultâneo não se define mais pela extensão perceptiva e motora do corpo; depende, sim, da velocidade e conexão na transmissão de informações. A novidade propiciada pelas novas tecnologias é a dissociação entre contiguidade e simultaneidade, a condição da interação. Não é preciso que haja proximidade espacial para os homens poderem interagir.
(Paulo Vaz e Maurício Lissovsky)

O ponto em comum entre vídeo e dança é o fato de que ambos tratam de imagem e movimento, porém a abordagem de corpo e movimento se dá de maneiras distintas. A dança filmada e a dança ao vivo tem diferenças fundamentais. Quando há ausência do corpo ao vivo o resultado no vídeo é bidimensional provocando uma menor profundidade no campo de visão do que na dança ao vivo. O efeito de distância, se a figura está longe ou perto é sobreposto ao efeito de tamanho, se a figura está pequena ou grande em relação a tela. No vídeo perde-se a imediação física e cinestésica do corpo. A gravidade, o peso, o esforço, o impulso do movimento fazem menor sentido e a trilha sonora recupera uma presença mais física: utilizam-se por exemplo sons de respiração, sons do corpo se movendo ou se arrastando pelo chão. No cinema narrativo a trilha sonora é usada como suporte emocional da narrativa ou como pano de fundo da cena enquanto que em um video de dança a trilha sonora ocupa uma função estrutural.

Quando há presença da câmera, podemos notar que o tamanho da tela define o campo de visão selecionando necessariamente o que se vê. Enquanto que na apresentação ao vivo, o olho do espectador pode mover-se livremente, no filme o olhar é determinado pela câmera. Mas se por um lado essa câmera traz limites ela também abre outras possibilidades como por exemplo a edição. O mesmo movimento pode ser exibido de várias maneiras sem a preocupação com a lógica física ou temporal. O vídeo conta com numerosos efeitos como: imagens superpostas, câmera lenta, close, inversão de imagens, animação e cria assim possibilidades para gerar a sensação tridimensional numa tela bidimensional.

2)Videodança: possíveis conceitos

Videodança é uma linguagem que associa corpo, espaço e movimento com a linguagem do vídeo. Cada um desses elementos desencadeiam inúmeras possibilidades próprias e de relações entre si.

Definir Videodança na sua essência parece ser tarefa difícil e desnecessária em tempos de experimentações, redescobertas e transformações entre as artes. Entretanto, constata-se a Videodança como linguagem apesar de suas fronteiras estarem abertas. Sendo uma linguagem, as características mais essenciais podem ser percebidas sem que se encerre ou segmente as suas potencialidades.

Podemos pensar em Videodança como uma produção em que há o cruzamento de duas linguagens: vídeo e dança. O pensamento do coreógrafo e do videomaker estão agregados de tal maneira que não podem ser dissociados. O trabalho se bifurca nas especificidades da dança e do vídeo mas volta a um ponto comum. O corpo se relaciona com o espaço do vídeo e o vídeo exerce alguma função que deve ser essencial. O resultado é um vídeo e deve se resolver por si só.

Já o registro de dança é eficaz quando torna possível que a coreografia seja vista fora do âmbito teatral ou onde quer que ela tenha sido realizada. Aqui, os recursos de edição e de efeitos podem ser utilizados e até mesmo valorizar a coreografia, mas não há relação direta na criação coreográfica. O vídeo tem aplicações infinitas, mas a coreografia registrada continua sendo igual sem interferência nenhuma do videomaker na música, no ritmo ou em qualquer encadeamento coreográfico. No Videodança, o videomaker é figura fundamental e em mostras no exterior ou mesmo no Brasil há oficinas específicas para artistas de vídeo.

Questiona-se o que fez essas duas linguagens aproximarem-se. Pode-se pensar na abstração como sendo um elo de ligação entre vídeo e dança. Constituída de narrativa aberta, a dança quando se aproxima do vídeo que não é registro aproxima-se da experimentação. As escolhas que os videastas fazem quando vão trabalhar com dança passam pela experimentação. A abstração da dança possibilita inúmeras formas de inserir o vídeo. Se a dança não tivesse a narrativa aberta que tem, se tivesse cenas fechadas, talvez deveria-se usar a linguagem cinematográfica onde as possibilidades são mais restritas.

Junto a dificuldade de definir o que é dança contemporânea, está a dificuldade de incluir no trinômio corpo, espaço e movimento, que a princípio definem Videodança, que corpo, que espaço, que movimentos são esses. Para citar um exemplo, há videodanças onde a presença do corpo humano não é o essencial e a coreografia fica a cargo de outros elementos como pássaros, árvores, carros... A própria questão da presença do corpo pode ser explicada pela sua ausência. O corpo pode não estar fisicamente no vídeo mas pode ser sobre isso que o coreógrafo e o videasta estejam querendo falar. Em Ação Cultural discute-se o papel do artista plástico por exemplo, como não sendo mais o central. Junto a ele vem o papel do curador , do museu, da galeria, do público. Transportando para a dança, o corpo do bailarino parece não ser essencial para a questão do movimento.

Talvez a dificuldade de definir o que é Videodança se resolve quando o próprio artista se propõe a mostrar a obra em um determinado contexto. O vídeo tem a possibilidade de mostrar a dança onde as vezes não é possível ver: nos objetos, nos movimentos naturais, nos fluxos das coisas...

3)Videodança: tendências e potencialidades

Se antes faziam-se estudos em coreologia para registrar as coreografias, o vídeo vem revolucionar as formas de registro. Os acervos em vídeo enriquecem a história da dança e propiciam eternizar uma obra coreográfica dentro das possibilidades bidimensionais que o próprio vídeo oferece.

A tendência da contemporaneidade é brincar com as fronteiras que as ferramentas da arte oferecem. O Videodança é resultado da junção experimental de duas linguagens e o seu potencial é extenso. Para auxiliar o entendimento das tendências e possibilidades que essa ainda jovem linguagem oferece, citamos o trabalho desenvolvido pela AMCD- Andrea Maciel Cia de Dança que vem utilizando as artes visuais e eletrônicas em seus espetáculos e produções de vídeo.

O primeiro contato com vídeo se deu no espetáculo “Eletricidade” em 2002, quando este vídeo funcionava então como paisagem, como fonte de luz, como movimento virtual. E então houve a necessidade de sobrepôr as camadas do real com o virtual.

O trabalho em conjunto da coreógrafa Andrea Maciel, do videasta Paulo Mendel e do artista plástico Giorgio Ronna tornou-se indissociável desde o processo criativo inicial até as intervenções em cena. Estabeleceu-se uma linguagem intensa no conceito e na estética do trabalho. Este trabalho em conjunto se bifurca nas especificidades de cada um mas volta a se encontrar em determinado ponto.

Em “Corpo Imaterial” o movimento de filmar estava revelado na cena. Havia um duo da bailarina com o videasta e depois do evento ao vivo foi feito um vídeo com resultado bidimensional. Então havia o movimento do câmera como movimento coreográfico e o encadeamento das partes na edição resultou em um Videodança. A cena da performance usou as duas linguagens, o vídeo foi complemento para a dança e vice versa. A informação visual se materializou enquanto imagem nesses dois planos e são interdependentes a partir do momento em que foram reunidos. No caso, o vídeo resultante se sustenta como vídeo, ele não se prende a situação do plano real.

O mesmo ocorre com “Por onde os olhos não passam” que existe em versão espetáculo e versão Vídeodança. Realizado na Bahia em 2003, durante o processo criativo para o espetáculo havia paralelamente, a concepção para vídeo. O videasta estava presente durante todo o processo de ensaios e de decisões do que seria feito. Tudo que ocorreu no dia da filmagem já havia sido conversado antes. A criação, a idéia, tudo é concebido em conjunto: as imagens que serão trabalhadas e os movimentos que tem a ver com essas imagens ou que podem se associar. Muitas vezes o videasta dá idéias de dinâmicas ou movimentações e muitas vezes a coreógrafa fala de imagens. Então o editor coreografa editando e a coreógrafa edita dançando.

Em 2004 criou-se “Noisescape” (espetáculo), onde um novo recurso é inserido: a animação. Quando se trabalha dança convencionalmente trabalha-se tridimensionalmente e esse efeito pode ser encontrado na tela bidimensioal com o uso da animação. Esta obra trata do uso do vídeo no espetáculo ao vivo, mas a interação com a projeção no plano real é tão intensa que a sensação é a de que todo o conjunto está em plano virtual.

Talvez o diferencial do trabalho realizado pela AMCD, seja o fato de que não há resistência entre a coreógrafa , o videasta e o artista plástico. Não há resistência da coreógrafa quando o videasta não completa o seu movimento no vídeo, pois talvez não deva ser completado. Por outro lado a edição deve saciar a coreógrafa de alguma forma, do contrário, o trabalho resultaria insatisfatório. Há um conhecimento significativo e mútuo na amplitude dos movimentos de câmera e corporais um do outro.

A companhia procura não encerrar questões, pois está também experimentando coisas novas. Entretanto o envolvimento com a tecnologia depende de estruturas nem sempre alcançáveis. As idéias nem sempre são viáveis. Por exemplo, Philipe Decouflé realiza vídeos de alta sofisticação e trabalha com aparelhagem cinematográfica. Ele pode criar ilusões que dependem dessa tecnologia avançada. No Brasil temos uma limitação finaceira que determina uma limitação experimental.
Mesmo com a restrição estrutural, a AMCD vem firmando uma parceria com a experimentação do vídeo e da dança e essa linguagem parece ser indissociável, felizmente, ao objetivo da companhia.

4)Mostras e festivais nacionais e internacionais

O projeto Rumos Itaú Cultural Dança (SP) vem desde 2001 abrindo espaço para a linguagem de Videodança contribuindo para a especialização, estimulando a produção e difundindo obras brasileiras no próprio país e no exterior.

Na edição de 2004, o Itaú Cultural recebeu 66 vídeos dos mais diversos estados e contemplou 12 trabalhos que receberam uma oficina com a filmmaker Laura Taler. Outros 15 trabalhos foram selecionados para a mostra aberta.

No edital do evento as normas para inscrição deixam claro que não serão aceitos registros de dança e sim obras coreográficas criadas especificamente para a câmera. Afirma ainda que os projetos deverão ser concebidos cooperativamente entre um coreógrafo e um videasta. O Dança Brasil (RJ) conta com uma mostra de vídeo sob curadoria de Lionel Brum e Paulo Caldas. Na edição de 2004 criou o “Painel Brasil” quando se constatou a necessidade de abrir espaço para a produção local. Mais de 40 vídeos foram enviados para a mostra, dos quais 15 foram selecionados. A mostra contou também com a palestra do jornalista londrino Sanjoy Roy, especialista em dança contemporânea e firmou parceria com o British Council e com o centro de referência da dança contemporânea britânica e mundial, o The Place e seu departamento dedicado a filmes de dança, o Videoworks.

O Dança em Foco (RJ) também com curadoria de Lionel Brum e Paulo Caldas tem o objetivo de aproximar o vídeo e a dança, abordando os elementos do vídeo no palco e do Videodança. Na edição de 2004 (segunda edição) conta com oficinas, mostras e palestras ministradas por Tamara Cubas e Willy Donner.

O Correios em Movimento com curadoria de Giselle Tápias, conta com uma programação permanente de vídeo desde 1999. E na edição de 2004 dedica uma mostra específica de Videodança.

http://www.espacocafecultural.com.br/CafeCultural.nsf/paginas/CafeCultural&CDPD-RJ&Pesquisa&CDPD_pequisa_MarcoAbril

quarta-feira, junho 11, 2008

Eder Santos - QUE FIM LEVARAM TODAS AS FLORES

Eder Santos
Abertura
09 de junho, Capela do MAM, 19h
Conversa com o artista
10 de junho, Galeria 1, 19h

Retrospectiva Eder Santos-Videobrasil
09 de junho a 03 de julho (segunda a quinta), Cine-Sala de Arte MAM, 14h
Visitação
10 de junho a 06 de julho


O Museu de Arte Moderna traz pela primeira vez a Bahia o mineiro Eder Santos. Com obra reconhecida e premiada no mundo todo, Eder trabalha com videoarte, performances e instalações numa busca constante pela criação de novas possibilidades do olhar. Com isto, propõe outras formas de percepção e interação com as imagens e o som, com o tempo e o espaço.

Em Salvador, ele apresenta o projeto de site specif QUE FIM LEVARAM TODAS AS FLORES?, construído especialmente para a Capela do MAM. A exposição tem abertura no dia 09, às 19h - seguida da Conversa com o Artista no dia 10, no mesmo horário, na Galeria 1. A visitação acontece até o dia 06 de julho.

Integrando a programação da exposição será exibida a Retrospectiva Eder Santos–Vídeobrasil, uma compilação especial de vídeos premiados do artista, parte integrante do acervo da coleção da Associação Cultural Videobrasil. São dois programas, exibidos de 09 de junho a 03 de julho, em dias intercalados, de segunda a quinta, das 14h às 16h, com entrada gratuita, no Cine-Sala de Arte MAM.

Os vídeos de Eder Santos integram os acervos permanentes do MoMA (Nova York), do Centre Georges Pompidou (Paris) e são distribuídos internacionalmente pela Electronic Arts Intermix (Nova York) e pela London Electronic Arts (Londres). A vídeo-instalação que montou em Salvador, título de uma música dos Secos e Molhados, faz referências à espiritualidade, à mistura do católico e do barroco com o candomblé na Bahia.


Para Solange Farkas, curadora internacional e diretora do MAM, Eder Santos é um artista que vem desde a década de 80 desenvolvendo trabalhos em vídeo de forma pioneira no Brasil. “O convite para Eder montar na Capela um projeto de site specifc tem entre seus objetivos promover um olhar sobre uma das inúmeras questões que emergem de seus trabalhos: a subversão dos procedimentos usuais da tecnologia de captação e edição de imagens para dar visibilidade a novos personagens, novas porções de tempo e de espaço”, explica Solange que também assina a curadoria da mostra.

A realização de um site specific (projeto criado especialmente para um local determinado) é sempre um desafio para os artistas. “Os espaços já têm uma carga hereditária e a proposta é justamente chegar a um lugar como este e propor algo diferente, dialogando com ele. Por isso ocupar o interior de uma igreja numa cidade histórica e barroca como Salvador e tratar disso de uma maneira contemporânea, além de importante é também um desafio”, afirma Eder Santos.

Segundo o artista, a idéia para o trabalho que ele vai mostrar no MAM “veio quase que imediatamente: a relação com o barroco. Salvador é muito barroca, assim como as cidades de Minas. Mas na Bahia tem ainda esta questão que é forte, da presença da religião afrodescendente. Esta mistura, que vem do negro e se expressa tanto na religião, quanto na arte. Elementos desta relação vão estar presentes na exposição, na música que a acompanha. E o título vem justamente de uma música, de uma canção dos Secos e Molhados (numa referência só ao nome, não tem nada a ver com a letra). É um título poético. Bonito”.



QUE FIM LEVARAM TODAS AS FLORES
Para Eder Santos, “as flores estão ligadas à emoção, a um momento de sentimento e ao mesmo tempo de espiritualidade. Meu trabalho é bem aberto, um convite a entrar na obra. Proponho uma interatividade física, pois o que me move é aquela questão, de tentar trabalhar a maneira de a pessoa ver a imagem”, explica.

Ao entrar na Capela, o visitante será absorvido por um ambiente preparado ludicamente por Eder santos. Para isso, o artista se apóia na tecnologia, com a utilização de sensores, projeções com imagens de nuvens e despencar de flores. E é nas paredes e no teto da Capela que as imagens serão projetadas, convidando o público a reeducar o seu olhar, a buscar novas formas de interação com as imagens e objetos. Para compor o ambiente imersivo, Eder trabalha em parceria com o músico Paulo Santos, integrante do grupo mineiro UAKITI.





Eder Santos é, atualmente, um dos mais renomados realizadores de vídeo-arte do Brasil. Nasceu em 1960, em Belo Horizonte, Minas Gerais, local onde vive e trabalha, e é graduado em Belas-Artes e Comunicação Visual pela UFMG (1983-1984).

Começou a trabalhar com vídeo nos anos 1980 e, desde então, sua obra já foi apresentada em mais de 80 festivais em 20 países. A partir da década de 90 torna-se referência internacional no gênero, com trabalhos adquiridos pelo Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) e Centre Georges Pompidou, em Paris.

O trabalho de Eder é conhecido pela intensa utilização de ruídos, interferências e pelo “aproveitamento” das distorções que o aparato técnico apresenta. Sobre sua inspiração, ele declara: “Eu escrevo muito, muitas coisas. Idéias que vão aparecendo. Também vejo muitos filmes, vou ao cinema, assisto televisão... Mas tenho uma relação especial com a “maneira de ver” as coisas. Tento mudar este olhar. E pode ser com um objeto ou uma imagem. Busco mudar a leitura, a maneira de se ver estas coisas.”




Eder Santos começou a trabalhar com vídeo nos anos 1980. Desde então, sua obra já foi apresentada em mais de 80 festivais em 20 países. Seus vídeos integram hoje os acervos permanentes do MoMA, Nova York, e do Centre Georges Pompidou, Paris, e são distribuídos internacionalmente pela Electronic Arts Intermix (Nova York) e pela London Electronic Arts (Londres).

Em 2003, a Associação Cultural Videobrasil lançou uma retrospectiva com a compilação de importantes obras deste artista multimídia nascido em Belo Horizonte. Entre eles, os premiados Não Vou a África Porque Tenho Plantão (1990), Essa Coisa Nervosa (1991), Janaúba (1993) e Framed by Curtains (1999).

Em parceria com a Videobrasil, o MAM apresenta a Retrospectiva Eder Santos, ampliando o conhecimento sobre trabalho deste artista e sobre a produção de videoarte no país.

PROGRAMA 1

Uakti. 00:06:35. 1987.
Diluídos na água, entre peixes e enfeites de aquário, os músicos do grupo UAKTI fazem sua versão do Bolero de Ravel.

Europa em 5 minutos. 00:15:13. 1987.
A linguagem doméstica do super-8 é analisada por meio de uma de suas utilizações mais freqüentes: o registro de viagens turísticas. Superoitistas e outros profissionais falam da arte de fazer super-8.

Rito e expressão. 00:08:10. 1989.
Reconstrução audiovisual da Igreja do Rosário de Ouro Preto, Minas Gerais, a partir de elementos básicos (ouro, pedra, terra, madeira e tinta) e de suas motivações socioculturais (rituais negros, o barroco). A igreja, feita inteiramente por negros, guarda peculiaridades na sua arquitetura, conforme denuncia o poema de Afonso Ávila.


Não vou a Africa porque tenho plantão.
00:08:00. 1990.

Uma denúncia ecológica sutil concebida através do experimentalismo da videoarte. Na abertura, imagens esverdeadas de um gorila solitário num zoológico são intercaladas com depoimentos em inglês de uma jovem. As imagens pulam como se houvesse um defeito de transmissão. Animais utilizados como cobaias de laboratório evidenciam a crítica à utilização que o homem faz de outros seres para o seu bem-estar.

Mentiras e humilhações. 00:03:52. 1988.
Um retrato da decadência de famílias tradicionais falidas, inspirado no poema "Liquidação" de Carlos Drummond de Andrade. A fachada da mansão esconde uma singela velhinha. Ali dentro, nada mais é como antes. Em vez do ritmo alegre da família numerosa, a vida em slow-motion. Nada de grandes recepções, festas, reuniões. Tudo cheira a passado. Só sobram os quadros na parede de uma época de glórias e conquistas.


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PROGRAMA 2

Essa coisa nervosa. 00:15:27. 1991.
Homens observam seus monumentos. Mulheres observam homens que, naquele momento, têm a visão limitada pela leitura dos jornais.

Janaúba. 00:17:38. 1993.
A recriação da antológica cena do filme "Limite", de Mário Peixoto, em que um barco passa vagarosamente pelo rio com um casal a bordo, dá início à narrativa poética da dura vida no interior seco do Brasil. "Janaúba", premiado no 10º Videobrasil, é o nome de uma cidade mineira na divisa com a Bahia. Um galope interminável sobre a terra poeirenta, onde o ângulo da câmera esconde o cavaleiro, adquire ares épicos graças ao tratamento de cor e à alteração da velocidade. O uso da repetição para reforçar a mensagem acontece, desta vez, também no texto.

Tumitinhas. 00:04:47. 1998.
Releitura poética de uma mensagem deixada na secretária eletrônica ou um poema concebido neste formato? Tanto faz. O certo é que, a partir deste recurso metalingüístico, utilizado por Sandra Penna, o autor deu uma nova dimensão ao drama do amor perdido, e não digerido, sem cair no sentimentalismo. No lugar da vivência, a reminiscência.


Framed by curtains. 00:11:15. 1999.
Visões distorcidas da cidade de Hong Kong, diálogos à espera de um real entendimento entre Ocidente e Oriente. Um reenquadramento da paisagem urbana e caótica da cidade logo após a sua devolução à China. O vídeo reflete a visão subjetiva do autor das cenas cotidianas, como alguém que refaz a realidade a seu modo.

Projeto Apollo. 00:04:35. 2000
Há 31 anos o homem pisou na Lua. Algumas pessoas, porém, acreditam que tudo não passou de ficção. Para elas, recursos tecnológicos foram usados para criar as cenas. A partir dessa idéia, Eder Santos faz um vídeo que revisita a epopéia.


Cine-Sala de Arte do MAM
09 de junho a 03 de julho
sessões das 14h às 16h
Entrada gratuita.



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QUE FIM LEVARAM TODAS AS FLORES
Eder Santos

Abertura
09 de junho, Capela do MAM, 19h

Conversa com o artista
10 de junho, Galeria 1, 19h

Retrospectiva Eder Santos-Videobrasil
09 de junho a 03 de julho (segunda a quinta), Cine-Sala de Arte MAM, 14h

Visitação
10 de junho a 06 de julho

O Museu de Arte Moderna traz pela primeira vez a Bahia o mineiro Eder Santos. Com obra reconhecida e premiada no mundo todo, Eder trabalha com videoarte, performances e instalações numa busca constante pela criação de novas possibilidades do olhar. Com isto, propõe outras formas de percepção e interação com as imagens e o som, com o tempo e o espaço.

Em Salvador, ele apresenta o projeto de site specif QUE FIM LEVARAM TODAS AS FLORES?, construído especialmente para a Capela do MAM. A exposição tem abertura no dia 09, às 19h - seguida da Conversa com o Artista no dia 10, no mesmo horário, na Galeria 1. A visitação acontece até o dia 06 de julho.

Integrando a programação da exposição será exibida a Retrospectiva Eder Santos–Vídeobrasil, uma compilação especial de vídeos premiados do artista, parte integrante do acervo da coleção da Associação Cultural Videobrasil. São dois programas, exibidos de 09 de junho a 03 de julho, em dias intercalados, de segunda a quinta, das 14h às 16h, com entrada gratuita, no Cine-Sala de Arte MAM.

Os vídeos de Eder Santos integram os acervos permanentes do MoMA (Nova York), do Centre Georges Pompidou (Paris) e são distribuídos internacionalmente pela Electronic Arts Intermix (Nova York) e pela London Electronic Arts (Londres). A vídeo-instalação que montou em Salvador, título de uma música dos Secos e Molhados, faz referências à espiritualidade, à mistura do católico e do barroco com o candomblé na Bahia.


Para Solange Farkas, curadora internacional e diretora do MAM, Eder Santos é um artista que vem desde a década de 80 desenvolvendo trabalhos em vídeo de forma pioneira no Brasil. “O convite para Eder montar na Capela um projeto de site specifc tem entre seus objetivos promover um olhar sobre uma das inúmeras questões que emergem de seus trabalhos: a subversão dos procedimentos usuais da tecnologia de captação e edição de imagens para dar visibilidade a novos personagens, novas porções de tempo e de espaço”, explica Solange que também assina a curadoria da mostra.

A realização de um site specific (projeto criado especialmente para um local determinado) é sempre um desafio para os artistas. “Os espaços já têm uma carga hereditária e a proposta é justamente chegar a um lugar como este e propor algo diferente, dialogando com ele. Por isso ocupar o interior de uma igreja numa cidade histórica e barroca como Salvador e tratar disso de uma maneira contemporânea, além de importante é também um desafio”, afirma Eder Santos.

Segundo o artista, a idéia para o trabalho que ele vai mostrar no MAM “veio quase que imediatamente: a relação com o barroco. Salvador é muito barroca, assim como as cidades de Minas. Mas na Bahia tem ainda esta questão que é forte, da presença da religião afrodescendente. Esta mistura, que vem do negro e se expressa tanto na religião, quanto na arte. Elementos desta relação vão estar presentes na exposição, na música que a acompanha. E o título vem justamente de uma música, de uma canção dos Secos e Molhados (numa referência só ao nome, não tem nada a ver com a letra). É um título poético. Bonito”.



QUE FIM LEVARAM TODAS AS FLORES
Para Eder Santos, “as flores estão ligadas à emoção, a um momento de sentimento e ao mesmo tempo de espiritualidade. Meu trabalho é bem aberto, um convite a entrar na obra. Proponho uma interatividade física, pois o que me move é aquela questão, de tentar trabalhar a maneira de a pessoa ver a imagem”, explica.

Ao entrar na Capela, o visitante será absorvido por um ambiente preparado ludicamente por Eder santos. Para isso, o artista se apóia na tecnologia, com a utilização de sensores, projeções com imagens de nuvens e despencar de flores. E é nas paredes e no teto da Capela que as imagens serão projetadas, convidando o público a reeducar o seu olhar, a buscar novas formas de interação com as imagens e objetos. Para compor o ambiente imersivo, Eder trabalha em parceria com o músico Paulo Santos, integrante do grupo mineiro UAKITI.



Eder Santos

Eder Santos é, atualmente, um dos mais renomados realizadores de vídeo-arte do Brasil. Nasceu em 1960, em Belo Horizonte, Minas Gerais, local onde vive e trabalha, e é graduado em Belas-Artes e Comunicação Visual pela UFMG (1983-1984).

Começou a trabalhar com vídeo nos anos 1980 e, desde então, sua obra já foi apresentada em mais de 80 festivais em 20 países. A partir da década de 90 torna-se referência internacional no gênero, com trabalhos adquiridos pelo Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) e Centre Georges Pompidou, em Paris.

O trabalho de Eder é conhecido pela intensa utilização de ruídos, interferências e pelo “aproveitamento” das distorções que o aparato técnico apresenta. Sobre sua inspiração, ele declara: “Eu escrevo muito, muitas coisas. Idéias que vão aparecendo. Também vejo muitos filmes, vou ao cinema, assisto televisão... Mas tenho uma relação especial com a “maneira de ver” as coisas. Tento mudar este olhar. E pode ser com um objeto ou uma imagem. Busco mudar a leitura, a maneira de se ver estas coisas.”




Retrospectiva Eder Santos
@ Associação Cultural Videobrasil

Eder Santos começou a trabalhar com vídeo nos anos 1980. Desde então, sua obra já foi apresentada em mais de 80 festivais em 20 países. Seus vídeos integram hoje os acervos permanentes do MoMA, Nova York, e do Centre Georges Pompidou, Paris, e são distribuídos internacionalmente pela Electronic Arts Intermix (Nova York) e pela London Electronic Arts (Londres).

Em 2003, a Associação Cultural Videobrasil lançou uma retrospectiva com a compilação de importantes obras deste artista multimídia nascido em Belo Horizonte. Entre eles, os premiados Não Vou a África Porque Tenho Plantão (1990), Essa Coisa Nervosa (1991), Janaúba (1993) e Framed by Curtains (1999).

Em parceria com a Videobrasil, o MAM apresenta a Retrospectiva Eder Santos, ampliando o conhecimento sobre trabalho deste artista e sobre a produção de videoarte no país.


PROGRAMA 1

Uakti. 00:06:35. 1987.
Diluídos na água, entre peixes e enfeites de aquário, os músicos do grupo UAKTI fazem sua versão do Bolero de Ravel.

Europa em 5 minutos. 00:15:13. 1987.
A linguagem doméstica do super-8 é analisada por meio de uma de suas utilizações mais freqüentes: o registro de viagens turísticas. Superoitistas e outros profissionais falam da arte de fazer super-8.

Rito e expressão. 00:08:10. 1989.
Reconstrução audiovisual da Igreja do Rosário de Ouro Preto, Minas Gerais, a partir de elementos básicos (ouro, pedra, terra, madeira e tinta) e de suas motivações socioculturais (rituais negros, o barroco). A igreja, feita inteiramente por negros, guarda peculiaridades na sua arquitetura, conforme denuncia o poema de Afonso Ávila.


Não vou a Africa porque tenho plantão.
00:08:00. 1990.

Uma denúncia ecológica sutil concebida através do experimentalismo da videoarte. Na abertura, imagens esverdeadas de um gorila solitário num zoológico são intercaladas com depoimentos em inglês de uma jovem. As imagens pulam como se houvesse um defeito de transmissão. Animais utilizados como cobaias de laboratório evidenciam a crítica à utilização que o homem faz de outros seres para o seu bem-estar.

Mentiras e humilhações. 00:03:52. 1988.
Um retrato da decadência de famílias tradicionais falidas, inspirado no poema "Liquidação" de Carlos Drummond de Andrade. A fachada da mansão esconde uma singela velhinha. Ali dentro, nada mais é como antes. Em vez do ritmo alegre da família numerosa, a vida em slow-motion. Nada de grandes recepções, festas, reuniões. Tudo cheira a passado. Só sobram os quadros na parede de uma época de glórias e conquistas.



PROGRAMA 2

Essa coisa nervosa. 00:15:27. 1991.
Homens observam seus monumentos. Mulheres observam homens que, naquele momento, têm a visão limitada pela leitura dos jornais.

Janaúba. 00:17:38. 1993.
A recriação da antológica cena do filme "Limite", de Mário Peixoto, em que um barco passa vagarosamente pelo rio com um casal a bordo, dá início à narrativa poética da dura vida no interior seco do Brasil. "Janaúba", premiado no 10º Videobrasil, é o nome de uma cidade mineira na divisa com a Bahia. Um galope interminável sobre a terra poeirenta, onde o ângulo da câmera esconde o cavaleiro, adquire ares épicos graças ao tratamento de cor e à alteração da velocidade. O uso da repetição para reforçar a mensagem acontece, desta vez, também no texto.

Tumitinhas. 00:04:47. 1998.
Releitura poética de uma mensagem deixada na secretária eletrônica ou um poema concebido neste formato? Tanto faz. O certo é que, a partir deste recurso metalingüístico, utilizado por Sandra Penna, o autor deu uma nova dimensão ao drama do amor perdido, e não digerido, sem cair no sentimentalismo. No lugar da vivência, a reminiscência.


Framed by curtains. 00:11:15. 1999.
Visões distorcidas da cidade de Hong Kong, diálogos à espera de um real entendimento entre Ocidente e Oriente. Um reenquadramento da paisagem urbana e caótica da cidade logo após a sua devolução à China. O vídeo reflete a visão subjetiva do autor das cenas cotidianas, como alguém que refaz a realidade a seu modo.

Projeto Apollo. 00:04:35. 2000
Há 31 anos o homem pisou na Lua. Algumas pessoas, porém, acreditam que tudo não passou de ficção. Para elas, recursos tecnológicos foram usados para criar as cenas. A partir dessa idéia, Eder Santos faz um vídeo que revisita a epopéia.


Cine-Sala de Arte do MAM
09 de junho a 03 de julho
sessões das 14h às 16h
Entrada gratuita.

Exposição: QUE FIM LEVARAM TODAS AS FLORES
Artista: Eder Santos
Período: 09 de junho a 13 de julho
Local: Capela Nossa Senhora da Aparecida, MAM, Solar do Unhão
Horários: terça a domingo, das 13h às 19h e aos sábados das 13h às 21h.
Retrospectiva Eder Santos – Videobrasil:
Cine-Sala de Arte do MAM
Horários: www.saladearte.art.br

Entrada gratuita
Mais informações:
71
3117 6141



retirado do site: http://www.mam.ba.gov.br/edersantos/