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segunda-feira, maio 11, 2009

ARLINDO MACHADO

sobre trabalhos com mediação tecnológica - trecho de arlindo machado
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de repente nos damos conta de uma multiplicação vertiginosa de trabalhos realizados com extensa mediação tecnológica. mas o que prometia aflorar como um período intenso de descoberta e invenção logo se revelou uma fase de banalização de rotinas já cristalizadas na história da arte, quando não um retorno do conformismo e da integração como valores dominantes. o grosso da nova produção parece marcada por uma impressionante padronização, por uma uniformidade generalizada, como se o que estivesse em jogo fosse uma espécie de merchandising, na qual cada trabalho deve fazer tão somente uma demonstração das qualidades do hardware ou das potencialidades do software. em contrapartida, percebemos que nossos critérios de julgamento e crítica não se tornaram suficientemente maduros para tornar possível uma avaliação desses trabalhos em termos de sua real importância ou de sua contribuição efetiva para uma redefinição dos conceitos de arte e de cultura. qualquer bobagem feita em computador ou disponibilizada na internet causa frisson, barulho e mobilização de mídia completamente desproporcional, sem relação ao seu peso real na definição de uma arte da civilização tecnológica.

MACHADO, Arlindo. Do retorno à radicalidade in O quarto iconoclasmo e outros ensaios hereges. Rio de Janeiro: Rios ambiciosos, 2001.

texto retirado do blog: somdoroque.blogspot.com

Máquina e Imaginário: o Desafio das Poéticas Tecnológicas

ARLINDO MACHADO

É cada vez mais difícil pensar a produção de arte sem a presença das tecnologias da eletrônica e da informática. Esse fato é a promessa de um novo renascimento ou atesta a decadência da arte? Mantendo essa questão no horizonte de sua argumentação, o autor se ocupa em identificar os pontos de ruptura definidores de uma cultura das sociedades informatizadas em que as máquinas estão por toda parte, servindo inclusive de ferramenta para a criação artística. O livro abrange uma série de problemas da máxima atualidade, incluindo a tentativa de definição do campo das chamadas poéticas tecnológicas, as questões colocadas pela produção de imagens computadorizadas e o surgimento de suportes artísticos "imateriais", a expressão de novas formas de sensibilidade através do vídeo e da televisão, e até mesmo os efeitos da onipresença da máquina sobre nossos padrões de percepção e modelos de conhecimento.


ARTE E MÍDIA - ARLINDO MACHADO



























Made in Brasil
























A importância deste livro não se resume apenas ao seu caráter retrospectivo da produção de vídeo no Bra­sil - que comemora mais de três décadas de realizações -, mas também a sua exclusividade. Não existe no contexto editorial brasileiro uma publicação que elabo­re de maneira sistematiza­da reflexões sobre essas produções.
Ao ler o resultado deste projeto, nestas tantas linhas aqui compiladas, fica a certeza para o leitor de que o aspecto comemorativo e a sua exclusividade não são apenas circunstanciais dian­te da qualidade dos textos.
Ao abordar sob pontos de vista diversos do espec­tro desta produção, Made in Brasil - três décadas do vídeo brasileiro reLine reflexões maduras de autores que tem se destacado pela produção de conhecimento sobre o vídeo e suas relações com o cinema, a tele­visão, a literatura e as artes visuais. Somados a estes, artistas e realizadores que contribuíram para esta história complementam a pu­blicação com depoimentos sobre suas experiências e momentos pontuais de suas trajetórias.


MAIS LIVROS DE ARLINDO MACHADO:


quinta-feira, maio 07, 2009

i-arch bodies Ludmila Pimentel, Mariana Carranza


Diese Choreografie wurde von Caroline Tajib, Charlotte Marr, Claudine Villemot und Ralf Meyer Ze im Rahmen des Workshops von i-arch bodies in München, 2008 entwickeln.

DotsDance by Ludmila Pimentel and Flor Liberato
interactive dance made using software Isadora