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quarta-feira, junho 11, 2008

Eder Santos - QUE FIM LEVARAM TODAS AS FLORES

Eder Santos
Abertura
09 de junho, Capela do MAM, 19h
Conversa com o artista
10 de junho, Galeria 1, 19h

Retrospectiva Eder Santos-Videobrasil
09 de junho a 03 de julho (segunda a quinta), Cine-Sala de Arte MAM, 14h
Visitação
10 de junho a 06 de julho


O Museu de Arte Moderna traz pela primeira vez a Bahia o mineiro Eder Santos. Com obra reconhecida e premiada no mundo todo, Eder trabalha com videoarte, performances e instalações numa busca constante pela criação de novas possibilidades do olhar. Com isto, propõe outras formas de percepção e interação com as imagens e o som, com o tempo e o espaço.

Em Salvador, ele apresenta o projeto de site specif QUE FIM LEVARAM TODAS AS FLORES?, construído especialmente para a Capela do MAM. A exposição tem abertura no dia 09, às 19h - seguida da Conversa com o Artista no dia 10, no mesmo horário, na Galeria 1. A visitação acontece até o dia 06 de julho.

Integrando a programação da exposição será exibida a Retrospectiva Eder Santos–Vídeobrasil, uma compilação especial de vídeos premiados do artista, parte integrante do acervo da coleção da Associação Cultural Videobrasil. São dois programas, exibidos de 09 de junho a 03 de julho, em dias intercalados, de segunda a quinta, das 14h às 16h, com entrada gratuita, no Cine-Sala de Arte MAM.

Os vídeos de Eder Santos integram os acervos permanentes do MoMA (Nova York), do Centre Georges Pompidou (Paris) e são distribuídos internacionalmente pela Electronic Arts Intermix (Nova York) e pela London Electronic Arts (Londres). A vídeo-instalação que montou em Salvador, título de uma música dos Secos e Molhados, faz referências à espiritualidade, à mistura do católico e do barroco com o candomblé na Bahia.


Para Solange Farkas, curadora internacional e diretora do MAM, Eder Santos é um artista que vem desde a década de 80 desenvolvendo trabalhos em vídeo de forma pioneira no Brasil. “O convite para Eder montar na Capela um projeto de site specifc tem entre seus objetivos promover um olhar sobre uma das inúmeras questões que emergem de seus trabalhos: a subversão dos procedimentos usuais da tecnologia de captação e edição de imagens para dar visibilidade a novos personagens, novas porções de tempo e de espaço”, explica Solange que também assina a curadoria da mostra.

A realização de um site specific (projeto criado especialmente para um local determinado) é sempre um desafio para os artistas. “Os espaços já têm uma carga hereditária e a proposta é justamente chegar a um lugar como este e propor algo diferente, dialogando com ele. Por isso ocupar o interior de uma igreja numa cidade histórica e barroca como Salvador e tratar disso de uma maneira contemporânea, além de importante é também um desafio”, afirma Eder Santos.

Segundo o artista, a idéia para o trabalho que ele vai mostrar no MAM “veio quase que imediatamente: a relação com o barroco. Salvador é muito barroca, assim como as cidades de Minas. Mas na Bahia tem ainda esta questão que é forte, da presença da religião afrodescendente. Esta mistura, que vem do negro e se expressa tanto na religião, quanto na arte. Elementos desta relação vão estar presentes na exposição, na música que a acompanha. E o título vem justamente de uma música, de uma canção dos Secos e Molhados (numa referência só ao nome, não tem nada a ver com a letra). É um título poético. Bonito”.



QUE FIM LEVARAM TODAS AS FLORES
Para Eder Santos, “as flores estão ligadas à emoção, a um momento de sentimento e ao mesmo tempo de espiritualidade. Meu trabalho é bem aberto, um convite a entrar na obra. Proponho uma interatividade física, pois o que me move é aquela questão, de tentar trabalhar a maneira de a pessoa ver a imagem”, explica.

Ao entrar na Capela, o visitante será absorvido por um ambiente preparado ludicamente por Eder santos. Para isso, o artista se apóia na tecnologia, com a utilização de sensores, projeções com imagens de nuvens e despencar de flores. E é nas paredes e no teto da Capela que as imagens serão projetadas, convidando o público a reeducar o seu olhar, a buscar novas formas de interação com as imagens e objetos. Para compor o ambiente imersivo, Eder trabalha em parceria com o músico Paulo Santos, integrante do grupo mineiro UAKITI.





Eder Santos é, atualmente, um dos mais renomados realizadores de vídeo-arte do Brasil. Nasceu em 1960, em Belo Horizonte, Minas Gerais, local onde vive e trabalha, e é graduado em Belas-Artes e Comunicação Visual pela UFMG (1983-1984).

Começou a trabalhar com vídeo nos anos 1980 e, desde então, sua obra já foi apresentada em mais de 80 festivais em 20 países. A partir da década de 90 torna-se referência internacional no gênero, com trabalhos adquiridos pelo Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) e Centre Georges Pompidou, em Paris.

O trabalho de Eder é conhecido pela intensa utilização de ruídos, interferências e pelo “aproveitamento” das distorções que o aparato técnico apresenta. Sobre sua inspiração, ele declara: “Eu escrevo muito, muitas coisas. Idéias que vão aparecendo. Também vejo muitos filmes, vou ao cinema, assisto televisão... Mas tenho uma relação especial com a “maneira de ver” as coisas. Tento mudar este olhar. E pode ser com um objeto ou uma imagem. Busco mudar a leitura, a maneira de se ver estas coisas.”




Eder Santos começou a trabalhar com vídeo nos anos 1980. Desde então, sua obra já foi apresentada em mais de 80 festivais em 20 países. Seus vídeos integram hoje os acervos permanentes do MoMA, Nova York, e do Centre Georges Pompidou, Paris, e são distribuídos internacionalmente pela Electronic Arts Intermix (Nova York) e pela London Electronic Arts (Londres).

Em 2003, a Associação Cultural Videobrasil lançou uma retrospectiva com a compilação de importantes obras deste artista multimídia nascido em Belo Horizonte. Entre eles, os premiados Não Vou a África Porque Tenho Plantão (1990), Essa Coisa Nervosa (1991), Janaúba (1993) e Framed by Curtains (1999).

Em parceria com a Videobrasil, o MAM apresenta a Retrospectiva Eder Santos, ampliando o conhecimento sobre trabalho deste artista e sobre a produção de videoarte no país.

PROGRAMA 1

Uakti. 00:06:35. 1987.
Diluídos na água, entre peixes e enfeites de aquário, os músicos do grupo UAKTI fazem sua versão do Bolero de Ravel.

Europa em 5 minutos. 00:15:13. 1987.
A linguagem doméstica do super-8 é analisada por meio de uma de suas utilizações mais freqüentes: o registro de viagens turísticas. Superoitistas e outros profissionais falam da arte de fazer super-8.

Rito e expressão. 00:08:10. 1989.
Reconstrução audiovisual da Igreja do Rosário de Ouro Preto, Minas Gerais, a partir de elementos básicos (ouro, pedra, terra, madeira e tinta) e de suas motivações socioculturais (rituais negros, o barroco). A igreja, feita inteiramente por negros, guarda peculiaridades na sua arquitetura, conforme denuncia o poema de Afonso Ávila.


Não vou a Africa porque tenho plantão.
00:08:00. 1990.

Uma denúncia ecológica sutil concebida através do experimentalismo da videoarte. Na abertura, imagens esverdeadas de um gorila solitário num zoológico são intercaladas com depoimentos em inglês de uma jovem. As imagens pulam como se houvesse um defeito de transmissão. Animais utilizados como cobaias de laboratório evidenciam a crítica à utilização que o homem faz de outros seres para o seu bem-estar.

Mentiras e humilhações. 00:03:52. 1988.
Um retrato da decadência de famílias tradicionais falidas, inspirado no poema "Liquidação" de Carlos Drummond de Andrade. A fachada da mansão esconde uma singela velhinha. Ali dentro, nada mais é como antes. Em vez do ritmo alegre da família numerosa, a vida em slow-motion. Nada de grandes recepções, festas, reuniões. Tudo cheira a passado. Só sobram os quadros na parede de uma época de glórias e conquistas.


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PROGRAMA 2

Essa coisa nervosa. 00:15:27. 1991.
Homens observam seus monumentos. Mulheres observam homens que, naquele momento, têm a visão limitada pela leitura dos jornais.

Janaúba. 00:17:38. 1993.
A recriação da antológica cena do filme "Limite", de Mário Peixoto, em que um barco passa vagarosamente pelo rio com um casal a bordo, dá início à narrativa poética da dura vida no interior seco do Brasil. "Janaúba", premiado no 10º Videobrasil, é o nome de uma cidade mineira na divisa com a Bahia. Um galope interminável sobre a terra poeirenta, onde o ângulo da câmera esconde o cavaleiro, adquire ares épicos graças ao tratamento de cor e à alteração da velocidade. O uso da repetição para reforçar a mensagem acontece, desta vez, também no texto.

Tumitinhas. 00:04:47. 1998.
Releitura poética de uma mensagem deixada na secretária eletrônica ou um poema concebido neste formato? Tanto faz. O certo é que, a partir deste recurso metalingüístico, utilizado por Sandra Penna, o autor deu uma nova dimensão ao drama do amor perdido, e não digerido, sem cair no sentimentalismo. No lugar da vivência, a reminiscência.


Framed by curtains. 00:11:15. 1999.
Visões distorcidas da cidade de Hong Kong, diálogos à espera de um real entendimento entre Ocidente e Oriente. Um reenquadramento da paisagem urbana e caótica da cidade logo após a sua devolução à China. O vídeo reflete a visão subjetiva do autor das cenas cotidianas, como alguém que refaz a realidade a seu modo.

Projeto Apollo. 00:04:35. 2000
Há 31 anos o homem pisou na Lua. Algumas pessoas, porém, acreditam que tudo não passou de ficção. Para elas, recursos tecnológicos foram usados para criar as cenas. A partir dessa idéia, Eder Santos faz um vídeo que revisita a epopéia.


Cine-Sala de Arte do MAM
09 de junho a 03 de julho
sessões das 14h às 16h
Entrada gratuita.



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QUE FIM LEVARAM TODAS AS FLORES
Eder Santos

Abertura
09 de junho, Capela do MAM, 19h

Conversa com o artista
10 de junho, Galeria 1, 19h

Retrospectiva Eder Santos-Videobrasil
09 de junho a 03 de julho (segunda a quinta), Cine-Sala de Arte MAM, 14h

Visitação
10 de junho a 06 de julho

O Museu de Arte Moderna traz pela primeira vez a Bahia o mineiro Eder Santos. Com obra reconhecida e premiada no mundo todo, Eder trabalha com videoarte, performances e instalações numa busca constante pela criação de novas possibilidades do olhar. Com isto, propõe outras formas de percepção e interação com as imagens e o som, com o tempo e o espaço.

Em Salvador, ele apresenta o projeto de site specif QUE FIM LEVARAM TODAS AS FLORES?, construído especialmente para a Capela do MAM. A exposição tem abertura no dia 09, às 19h - seguida da Conversa com o Artista no dia 10, no mesmo horário, na Galeria 1. A visitação acontece até o dia 06 de julho.

Integrando a programação da exposição será exibida a Retrospectiva Eder Santos–Vídeobrasil, uma compilação especial de vídeos premiados do artista, parte integrante do acervo da coleção da Associação Cultural Videobrasil. São dois programas, exibidos de 09 de junho a 03 de julho, em dias intercalados, de segunda a quinta, das 14h às 16h, com entrada gratuita, no Cine-Sala de Arte MAM.

Os vídeos de Eder Santos integram os acervos permanentes do MoMA (Nova York), do Centre Georges Pompidou (Paris) e são distribuídos internacionalmente pela Electronic Arts Intermix (Nova York) e pela London Electronic Arts (Londres). A vídeo-instalação que montou em Salvador, título de uma música dos Secos e Molhados, faz referências à espiritualidade, à mistura do católico e do barroco com o candomblé na Bahia.


Para Solange Farkas, curadora internacional e diretora do MAM, Eder Santos é um artista que vem desde a década de 80 desenvolvendo trabalhos em vídeo de forma pioneira no Brasil. “O convite para Eder montar na Capela um projeto de site specifc tem entre seus objetivos promover um olhar sobre uma das inúmeras questões que emergem de seus trabalhos: a subversão dos procedimentos usuais da tecnologia de captação e edição de imagens para dar visibilidade a novos personagens, novas porções de tempo e de espaço”, explica Solange que também assina a curadoria da mostra.

A realização de um site specific (projeto criado especialmente para um local determinado) é sempre um desafio para os artistas. “Os espaços já têm uma carga hereditária e a proposta é justamente chegar a um lugar como este e propor algo diferente, dialogando com ele. Por isso ocupar o interior de uma igreja numa cidade histórica e barroca como Salvador e tratar disso de uma maneira contemporânea, além de importante é também um desafio”, afirma Eder Santos.

Segundo o artista, a idéia para o trabalho que ele vai mostrar no MAM “veio quase que imediatamente: a relação com o barroco. Salvador é muito barroca, assim como as cidades de Minas. Mas na Bahia tem ainda esta questão que é forte, da presença da religião afrodescendente. Esta mistura, que vem do negro e se expressa tanto na religião, quanto na arte. Elementos desta relação vão estar presentes na exposição, na música que a acompanha. E o título vem justamente de uma música, de uma canção dos Secos e Molhados (numa referência só ao nome, não tem nada a ver com a letra). É um título poético. Bonito”.



QUE FIM LEVARAM TODAS AS FLORES
Para Eder Santos, “as flores estão ligadas à emoção, a um momento de sentimento e ao mesmo tempo de espiritualidade. Meu trabalho é bem aberto, um convite a entrar na obra. Proponho uma interatividade física, pois o que me move é aquela questão, de tentar trabalhar a maneira de a pessoa ver a imagem”, explica.

Ao entrar na Capela, o visitante será absorvido por um ambiente preparado ludicamente por Eder santos. Para isso, o artista se apóia na tecnologia, com a utilização de sensores, projeções com imagens de nuvens e despencar de flores. E é nas paredes e no teto da Capela que as imagens serão projetadas, convidando o público a reeducar o seu olhar, a buscar novas formas de interação com as imagens e objetos. Para compor o ambiente imersivo, Eder trabalha em parceria com o músico Paulo Santos, integrante do grupo mineiro UAKITI.



Eder Santos

Eder Santos é, atualmente, um dos mais renomados realizadores de vídeo-arte do Brasil. Nasceu em 1960, em Belo Horizonte, Minas Gerais, local onde vive e trabalha, e é graduado em Belas-Artes e Comunicação Visual pela UFMG (1983-1984).

Começou a trabalhar com vídeo nos anos 1980 e, desde então, sua obra já foi apresentada em mais de 80 festivais em 20 países. A partir da década de 90 torna-se referência internacional no gênero, com trabalhos adquiridos pelo Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) e Centre Georges Pompidou, em Paris.

O trabalho de Eder é conhecido pela intensa utilização de ruídos, interferências e pelo “aproveitamento” das distorções que o aparato técnico apresenta. Sobre sua inspiração, ele declara: “Eu escrevo muito, muitas coisas. Idéias que vão aparecendo. Também vejo muitos filmes, vou ao cinema, assisto televisão... Mas tenho uma relação especial com a “maneira de ver” as coisas. Tento mudar este olhar. E pode ser com um objeto ou uma imagem. Busco mudar a leitura, a maneira de se ver estas coisas.”




Retrospectiva Eder Santos
@ Associação Cultural Videobrasil

Eder Santos começou a trabalhar com vídeo nos anos 1980. Desde então, sua obra já foi apresentada em mais de 80 festivais em 20 países. Seus vídeos integram hoje os acervos permanentes do MoMA, Nova York, e do Centre Georges Pompidou, Paris, e são distribuídos internacionalmente pela Electronic Arts Intermix (Nova York) e pela London Electronic Arts (Londres).

Em 2003, a Associação Cultural Videobrasil lançou uma retrospectiva com a compilação de importantes obras deste artista multimídia nascido em Belo Horizonte. Entre eles, os premiados Não Vou a África Porque Tenho Plantão (1990), Essa Coisa Nervosa (1991), Janaúba (1993) e Framed by Curtains (1999).

Em parceria com a Videobrasil, o MAM apresenta a Retrospectiva Eder Santos, ampliando o conhecimento sobre trabalho deste artista e sobre a produção de videoarte no país.


PROGRAMA 1

Uakti. 00:06:35. 1987.
Diluídos na água, entre peixes e enfeites de aquário, os músicos do grupo UAKTI fazem sua versão do Bolero de Ravel.

Europa em 5 minutos. 00:15:13. 1987.
A linguagem doméstica do super-8 é analisada por meio de uma de suas utilizações mais freqüentes: o registro de viagens turísticas. Superoitistas e outros profissionais falam da arte de fazer super-8.

Rito e expressão. 00:08:10. 1989.
Reconstrução audiovisual da Igreja do Rosário de Ouro Preto, Minas Gerais, a partir de elementos básicos (ouro, pedra, terra, madeira e tinta) e de suas motivações socioculturais (rituais negros, o barroco). A igreja, feita inteiramente por negros, guarda peculiaridades na sua arquitetura, conforme denuncia o poema de Afonso Ávila.


Não vou a Africa porque tenho plantão.
00:08:00. 1990.

Uma denúncia ecológica sutil concebida através do experimentalismo da videoarte. Na abertura, imagens esverdeadas de um gorila solitário num zoológico são intercaladas com depoimentos em inglês de uma jovem. As imagens pulam como se houvesse um defeito de transmissão. Animais utilizados como cobaias de laboratório evidenciam a crítica à utilização que o homem faz de outros seres para o seu bem-estar.

Mentiras e humilhações. 00:03:52. 1988.
Um retrato da decadência de famílias tradicionais falidas, inspirado no poema "Liquidação" de Carlos Drummond de Andrade. A fachada da mansão esconde uma singela velhinha. Ali dentro, nada mais é como antes. Em vez do ritmo alegre da família numerosa, a vida em slow-motion. Nada de grandes recepções, festas, reuniões. Tudo cheira a passado. Só sobram os quadros na parede de uma época de glórias e conquistas.



PROGRAMA 2

Essa coisa nervosa. 00:15:27. 1991.
Homens observam seus monumentos. Mulheres observam homens que, naquele momento, têm a visão limitada pela leitura dos jornais.

Janaúba. 00:17:38. 1993.
A recriação da antológica cena do filme "Limite", de Mário Peixoto, em que um barco passa vagarosamente pelo rio com um casal a bordo, dá início à narrativa poética da dura vida no interior seco do Brasil. "Janaúba", premiado no 10º Videobrasil, é o nome de uma cidade mineira na divisa com a Bahia. Um galope interminável sobre a terra poeirenta, onde o ângulo da câmera esconde o cavaleiro, adquire ares épicos graças ao tratamento de cor e à alteração da velocidade. O uso da repetição para reforçar a mensagem acontece, desta vez, também no texto.

Tumitinhas. 00:04:47. 1998.
Releitura poética de uma mensagem deixada na secretária eletrônica ou um poema concebido neste formato? Tanto faz. O certo é que, a partir deste recurso metalingüístico, utilizado por Sandra Penna, o autor deu uma nova dimensão ao drama do amor perdido, e não digerido, sem cair no sentimentalismo. No lugar da vivência, a reminiscência.


Framed by curtains. 00:11:15. 1999.
Visões distorcidas da cidade de Hong Kong, diálogos à espera de um real entendimento entre Ocidente e Oriente. Um reenquadramento da paisagem urbana e caótica da cidade logo após a sua devolução à China. O vídeo reflete a visão subjetiva do autor das cenas cotidianas, como alguém que refaz a realidade a seu modo.

Projeto Apollo. 00:04:35. 2000
Há 31 anos o homem pisou na Lua. Algumas pessoas, porém, acreditam que tudo não passou de ficção. Para elas, recursos tecnológicos foram usados para criar as cenas. A partir dessa idéia, Eder Santos faz um vídeo que revisita a epopéia.


Cine-Sala de Arte do MAM
09 de junho a 03 de julho
sessões das 14h às 16h
Entrada gratuita.

Exposição: QUE FIM LEVARAM TODAS AS FLORES
Artista: Eder Santos
Período: 09 de junho a 13 de julho
Local: Capela Nossa Senhora da Aparecida, MAM, Solar do Unhão
Horários: terça a domingo, das 13h às 19h e aos sábados das 13h às 21h.
Retrospectiva Eder Santos – Videobrasil:
Cine-Sala de Arte do MAM
Horários: www.saladearte.art.br

Entrada gratuita
Mais informações:
71
3117 6141



retirado do site: http://www.mam.ba.gov.br/edersantos/

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